A análise de Consumo Alimentar no Brasil, com base nos dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), confirma um já conhecido mau hábito do brasileiro: o consumo excessivo de sal. Entre os adolescentes, 70% consomem quantidades acima dos 2.300 miligramas de sódio recomendados pelo Ministério da Saúde. Entre os homens, na faixa etária de 19 a 59 anos, 88,7% abusam do saleiro. Entre as mulheres, o índice de inadequação também é alto - 69,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O consumo excessivo do sal contribui para o aumento do risco de aparecimento de doenças como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e doenças renais. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no período entre 2001 e 2010 os gastos com internações associadas à hipertensão aumentaram 63%. Só no ano passado, as doenças cardiovasculares (como acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio) custaram quase US$ 20 milhões.
Além de abusar do sal, o brasileiro ingere pouca quantidade de outros nutrientes, como o cálcio, encontrado em laticínios e responsável por proteger contra a osteoporose. Mesmo os 10% da população que mais consomem leite, têm ingestão abaixo do ideal. Na parcela mais jovem pesquisada, entre 10 e 13 anos, em torno de 95% têm ingestão menor do que os 1.100 mg diárias recomendadas.
Entre as mulheres com mais de 60 anos - parcela da população mais afetada pela osteoporose - 95,8% têm ingestão de cálcio insuficiente. Essa situação é agravada pelo fato de o consumo de magnésio e de vitamina D ser inadequado para 80,9% e 99,4% das mulheres dessa idade, respectivamente. A vitamina D permite a absorção do cálcio e o magnésio é responsável por fixar esse nutriente nos ossos, impedindo que migre para tecidos moles.
As mulheres também vão mal no consumo de ferro. Na faixa etária de 14 a 18 anos, um quarto delas ingere menos ferro do que o recomendado. Entre as mulheres entre 19 e 59 anos, esse índice é de 31%. Entre os homens, a inadequação não ultrapassa 11,5%.
O consumo excessivo do sal contribui para o aumento do risco de aparecimento de doenças como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e doenças renais. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no período entre 2001 e 2010 os gastos com internações associadas à hipertensão aumentaram 63%. Só no ano passado, as doenças cardiovasculares (como acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio) custaram quase US$ 20 milhões.
Além de abusar do sal, o brasileiro ingere pouca quantidade de outros nutrientes, como o cálcio, encontrado em laticínios e responsável por proteger contra a osteoporose. Mesmo os 10% da população que mais consomem leite, têm ingestão abaixo do ideal. Na parcela mais jovem pesquisada, entre 10 e 13 anos, em torno de 95% têm ingestão menor do que os 1.100 mg diárias recomendadas.
Entre as mulheres com mais de 60 anos - parcela da população mais afetada pela osteoporose - 95,8% têm ingestão de cálcio insuficiente. Essa situação é agravada pelo fato de o consumo de magnésio e de vitamina D ser inadequado para 80,9% e 99,4% das mulheres dessa idade, respectivamente. A vitamina D permite a absorção do cálcio e o magnésio é responsável por fixar esse nutriente nos ossos, impedindo que migre para tecidos moles.
As mulheres também vão mal no consumo de ferro. Na faixa etária de 14 a 18 anos, um quarto delas ingere menos ferro do que o recomendado. Entre as mulheres entre 19 e 59 anos, esse índice é de 31%. Entre os homens, a inadequação não ultrapassa 11,5%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário