A arqueóloga Kathleen Martinez, que estuda há 14 anos o sítio arqueológico de Taposiris Magna, no delta do Nilo, encontrou duas múmias que podem dar pistas para o túmulo de Cleópatra.
As duas múmias, enterradas há mais de dois mil anos, foram encontradas em muito mau estado de conservação em um templo construído para Cleópatra, segundo o The Guardian.
A conservação das múmias foi prejudicada devido às tumbas terem sido inundadas por décadas em períodos de chuvas. Apesar do estado de conservação, os cientistas conseguiram identificar algumas características das múmias.
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A análise revelou que elas faziam parte da elite egípcia e que, possivelmente, teriam integrado o círculo social de Cleópatra.
Ambas as múmias estavam cobertas com folha de ouro, algo que apenas membros de alto escalão da sociedade da época tinham condições de fazer, revelou Kathleen.
"Embora repletas de poeira de 2.000 anos no subsolo, na época essas múmias teriam sido espetaculares. Estarem cobertas de folhas de ouro mostra que elas seriam membros importantes da sociedade", ressaltou o dr. Glenn Godenho, professor de Egiptologia da Universidade de Liverpool.
As pessoas mumificadas, que ainda devem ser identificadas, poderiam inclusive ter feito parte do clero, sugerem os arqueólogos.
Além das duas múmias, em Taposiris Magna também foi encontrado um altar, no qual havia aproximadamente 200 moedas com o nome e o rosto de Cleópatra gravados, sendo mais uma pista ligando o sítio arqueológico à rainha.
A poderosa rainha egípcia, última de uma dinastia implacável que governou por quase três séculos o Egito no período ptolemaico, foi morta em agosto de 30 a.C., sendo sepultada em um local desconhecido.
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