O estudioso salienta que por alguma razão os autores pagãos que teriam vivido na mesma época que Jesus Cristo não fazem referências a ele nos seus textos.
A própria Bíblia não tem nada sobre a vida de Jesus entre os 12 e 30 anos de idade.
Citando a raridade de informações históricas existentes sobre a vida de Jesus Cristo, o estudioso norte-americano do Novo Testamento, Bart Ehrman, pensa ser possível que a figura central do Cristianismo nunca tenha existido, escreve tabloide britânico Express.
Explorando essa questão em pormenor no seu livro, Ehrman destaca que, além da obra histórica escrita por Tácito, os outros "autores pagãos do tempo de Jesus" não tinham literalmente dito "nada" sobre ele, já sem mencionar que a própria Bíblia "não tem nada sobre a vida de Jesus entre os 12 e 30 anos".
"Por muito estranho que isso possa parecer, não há mesmo referências nenhumas a Jesus nos textos dos autores pagãos contemporâneos. Não há registros de nascimento, transcrições do julgamento, atestados de óbito. Não há manifestações de interesse, difamações exaltadas, referências breves – nada", escreveu Ehrman.
Explorando mais a sua teoria, o estudioso fez a suposição que "os relatos da vida de Jesus eram mitos que ficaram fora de controle", de acordo com as descrições do jornal, defendendo que naquela época os primeiros cristãos meramente consideravam que Jesus se tornou divino depois de ter sido elevado até ao Reino dos Céus.
Depois disso, um conjunto de forças evolucionárias se teria sobreposto, em que os seguidores de Jesus começaram a dizer coisas cada vez mais exaltadas sobre ele, explicou Ehrman.
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