Hoje, domingo, 14 de abril, milhões de católicos ao redor do mundo vão às igrejas para iniciar a celebração da Semana Santa com o Domingo de Ramos, recordando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi recebido por seus discípulos e pelo povo com palmas e ramos de oliveira.
Qual é o verdadeiro sentido destas palmas depois de serem abençoadas?
Depois de abençoadas, muitos fiéis costumam colocá-las em algum lugar privilegiado em suas casas e as utilizam como um sacramental, ou seja, como “sinais sagrados por meio dos quais, imitando de algum modo os sacramentos, se significam e se obtêm, pela oração da Igreja, efeitos principalmente de ordem espiritual” (CIC 1667).
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“Entretanto muitas pessoas costumam colocar as palmas abençoadas atrás da porta como amuletos, são utilizadas com fins curativos ou para manter afastados os espíritos maus ou os ladrões, o que é uma superstição”, adverte o Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME).
Esta crença, segundo esta instituição, é errônea porque “o verdadeiro sentido das palmas em nosso lar é lembrar que Jesus é nosso rei e que devemos sempre dar-lhes as boas-vindas em nosso lar”.
Quando a Semana Santa termina, sugerem levá-las “à igreja para que seja queimada e possam utilizar suas cinzas precisamente na Quarta-feira de Cinzas, da próxima Quaresma”.
Antigamente, por razões geográficas, muitas igrejas não conseguiam palmas. Deste modo, foram substituídas por outra planta local como a oliveira ou a palmeira.
No “Caeremoniale Episcoporum”, livro que contém os ritos e cerimônias latinas da Igreja Católica, sugerem que, nestes casos, pelo menos se junte flores aos ramos de oliveira.
Fonte: aci digital
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