Popularmente conhecida como derrame, a enfermidade mata uma pessoa a cada seis segundos ao redor do mundo.
No Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), oMetrópoles e o Hospital Santa Lúcia realizam um encontro com especialistas para discutir sintomas, formas de prevenção e tratamentos. O bate-papo é mediado pela editora-executiva do Metrópoles, Priscilla Borges e conta com a participação do neurologista Cláudio Roberto Carneiro, coordenador de Neurologia do Hospital Santa Lúcia, e do neurocirugião endovascular Victor Hugo Espíndola, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
Todos os anos, 17 milhões de pessoas são atingidas pela enfermidade em todo o mundo. Somente no Brasil, o Ministério da Saúde estima que o problema cause 68 mil mortes por ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada seis pessoas terá um acidente vascular cerebral em sua vida.
O AVC, popularmente conhecida como derrame, já é a segunda maior causa de mortes de pessoas acima dos 60 anos. No entanto, o que tem chamado mesmo a atenção dos especialistas é que a doença também tem atingido cada vez mais a população jovem: é a 5ª maior causa de mortes provocadas na faixa dos 15 aos 59 anos.
MAIS SOBRE O ASSUNTO
O estresse pode ser um dos principais fatores para o aumento da doença entre a população mais jovem. “As comodidades como o uso constante do carro, do controle remoto e o fast food, por exemplo, também favorecem o agravamento dos riscos de AVC”, explica o médico neurologista do Hospital Santa Lúcia, Cláudio Carneiro. Além disso, outros a hipertensão arterial, o colesterol elevado, o tabagismo e a diabetes também são considerados fatores de risco para o surgimento da doença.
No Brasil, foram 13 mil óbitos de brasileiros entre 15 e 40 anos, nos últimos cinco anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
A importância da percepção nos primeiros sinais de um Acidente Vascular Cerebral e o rápido atendimento num pronto-socorro, com o devido protocolo para o diagnóstico da doença, são fundamentais para a sobrevivência do paciente, além de minimizar as chances de sequelas.
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