O cientista potiguar José Renan de Medeiros, graduado em física (1976) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mestre em astronomia (1980) pelo Observatório Nacional, e doutor em ciências (1990) pela Universidade de Genebra, na Suíça – entre diversas outras titulações e estudos em espectroscopia, fotometria estelar, rotação, magnetismo, nucleossíntese e multiplicidade estelar e exoplanetologia, sendo atualmente professor no Departamento de Física Teórica e Experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tomou posse como acadêmico titular da Academia Brasileira de Ciências, em sessão magna no Museu do Amanhã, na cidade do Rio de Janeiro.
O Prof. Renan, como é carinhosamente conhecido por seus milhares de ex-alunos dos Colégios Winston Churchill, Marista e da UFRN, é o primeiro Norte-rio-grandense, e o primeiro professor da UFRN, a entrar na ABC. Sua eleição ocorreu em dezembro último, com aprovação dos membros titulares da Academia de todas as áreas da ciência.
Fundada em 3 de maio de 1916, a Academia Brasileira de Ciências tem como missão reconhecer e estimular o ingresso em seus quadros dos mais importantes pesquisadores brasileiros que, pela liderança que exercem no avanço das atividades científicas e tecnológicas do País, podem ser considerados os representantes mais legítimos da comunidade científica nacional, além de identificar e estimular jovens com grande potencial para Ciência, e representar a comunidade científica brasileira, nacional e internacionalmente, visando a implementação de uma política de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), que promova o desenvolvimento da Ciência em benefício da sociedade. A ABC promove ainda a mobilização da comunidade científica para atuar junto aos poderes constituídos, visando o avanço científico e tecnológico nacional e o incentivo à inovação.
Além de ser um cientista de grande destaque internacional, conduzindo a construção de instrumentos científicos para a busca de planetas habitáveis fora do Sistema Solar – junto com colaboradores de diversos países, o Prof. José Renan de Medeiros é também membro de comissões da CAPES e do CNPq. No cenário internacional, nosso imortal mantém colaborações com cientistas de Universidades e Institutos de pesquisas de 10 países, da América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.
Sobre a sensação de tornar-se imortal da Academia Brasileira de Ciências, o Prof. Renan Medeiros responde que, “enxergo nessa conquista sobretudo uma vitória institucional e uma quebra de paradigma por abrir as portas para que outros cientistas potiguares também possam chegar ao panteão da ciência brasileira. ”
Medeiros, diz ainda que, “sinto nessa conquista o reconhecimento da comunidade científica do país ao meu trabalho como pesquisador e educador ao longo de quase quatro décadas de vida dedicadas à Universidade. ”
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