quarta-feira, 18 de abril de 2018

Celebração ecumênica encerra 7º dia de assembleia da CNBB



A noite desta terça-feira, 17 de abril, na 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi marcada pela celebração ecumênica das Igrejas que fazem parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic). Estiveram presentes, além da Igreja Católica Apostólica Romana, representantes da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Presbiteriana Unida, Unidade Missionária Cristã e Igreja Episcopal Anglicana do Brasil.
O Bispo Referencial para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB e Bispo de Barra do Piraí (RJ), Dom Francisco Biasin fez as boas-vindas e ressaltou que em 2018 é ano de celebrar muitas datas, pois são os 110 anos da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, 70 anos do Conselho Mundial de Igrejas e 45 anos da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese).
Já o pastor Inácio Lencke, da Igreja Luterana se demostrou grato pelo convite. “Estamos juntos nos desafios diaconais. É cristo que nos motiva aos pequenos que precisam da nossa voz. Queremos estar juntos com os bispos nessa caminhada”.
A pastora Sonia Rota, da Igreja Presbiteriana disse que trabalhar em prol dos membros menos favorecidos e participar da celebração é sempre renovar a certeza de que somos todos membros do corpo de Cristo. “É esta a certeza que nos une. Que possamos dar o testemunho, e que possamos ser comprometidos com o mundo que sofre”, acrescentou.
Também partilhou do mesmo espírito a pastora moderadora da Igreja Presbiteriana Unida Anita Wright, ao explicar que é graças ao Conic que existe um grande abraço para que a caminhada continue firme.
A reflexão da noite ficou por conta do pastor Jose Carlos Marion da Unidade Missionária Cristã. Ele elogiou a celebração ecumênica, a semana de oração, entre outras iniciativas, além de refletir sobre a inconformidade com a divisão dos cristãos. “Quando chegarmos na unidade os frutos serão muitos, pois uma Igreja fragmentada em 38 mil tipos de denominações cristãs diferentes em todo o mundo, não pode por si ser atraente. Que alcancemos o modelo da Igreja primitiva, quando judeus e pagãos se olhavam e diziam: ‘vejam como eles se amam uns aos outros. Que a mão de Deus que nos une nos leve para que o mundo todo conheça a Deus”.

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