sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Mistérios do paralelo 33

Mistérios do paralelo 33


Todos sabemos que o número 33 não é apenas um número, e não podemos ajudar, mas relacioná-lo com muitos factos interessantes que fornecem um pouco de mistério para ele.

Por exemplo, 33 era a idade de Jesus em sua morte, é o grau mais importante que a Maçonaria dá e é o número de vértebras que compõem a coluna vertebral humana, e o pé humano tem 33 articulações, entre outras coisas.

Os paralelos 33 Norte e 33 Sul são outro tema interessante de discussão. Os estudiosos geralmente se referem aos círculos da latitude como paralelos porque são paralelos uns aos outros - isto é, dois paralelos estão em todos os lugares à mesma distância. Muitos argumentam que a localização dos edifícios nesta linha tem vínculos estreitos com a Maçonaria, comunidades religiosas e sociedades secretas, mas existem inúmeros fatos históricos que atribuíram a lugares misteriosos como esses.

No hemisfério norte, o paralelo em questão faz seu caminho através de grandes cidades dos EUA, como Los Angeles, Phoenix, Dallas ou a cidade de Roswell, uma área conhecida por sua história com assuntos relacionados ao OVNI. Curiosamente, John F. Kennedy foi assassinado no paralelo 33, na cidade de Dallas. Alguns acreditam que seu paralelo foi escolhido especificamente para o assassinato de Kennedy. Curiosamente, seu irmão Robert também foi assassinado no paralelo 33, no Ambassador Hotel em Los Angeles. 

O presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, também morreu perto do paralelo 33. Em Cesaréia de Filipo, na vizinhança do paralelo 33, Jesus Cristo previu sua própria morte.

As luzes de Phoenix que foram relatadas por milhares de pessoas nos céus acima da cidade foram um dos maiores avistamentos de ovnis da história, de acordo com testemunhas em dois eventos separados do ufo. A cidade de Phoenix está localizada no paralelo 33.

Mas há muito mais mistério em torno do paralelo 33. A primeira explosão nuclear ocorreu em Alamogordo, no Novo México paralelo 33. No continente africano, na cidade de Casablanca, localizada em Marrocos, está localizada uma grande construção piramidal quadrada e hexagonal no paralelo 33. Você sabia que era o 33 º presidente dos Estados Unidos, que alvejado duas cidades japonesas com bombas nucleares? Ambas as cidades cruzaram o paralelo 33.

O Golfo Pérsico tem algumas qualidades interessantes, na antiga Mesopotâmia agora o Iraque moderno, onde o berço da civilização suméria era, é o lugar onde o paralelo paralelo 33 atua como uma junção de dois rios, o Tigris e o Eufrates. Alguns textos bíblicos sugerem que foi nesse local onde o Jardim do Éden estava localizado. Atualmente, a área não se parece com o grau de Eden devido aos muitos conflitos da área.

Você sabia que Bagdade está localizada a 33 ° 33' L da latitude e o palácio de Saddam Hussein foi construído exactamente nesta posição? A antiga cidade de Damasco, na Síria, também corresponde a esse paralelo. Países como o Irão e o Afeganistão são atravessados ​​pelo paralelo 33.

Cape Town, África do Sul e Sydney na Austrália também correspondem aos mistérios.

O que, sem pirâmides? Bem ... há, se viajarmos ao longo do 33º paralelo do Oriente Médio até o Extremo Oriente, podemos realmente encontrar a fabulosa Pirâmide Branca que está localizada a cerca de 60 milhas a sudoeste de X'ian. O Triângulo das Bermudas também possui uma conexão misteriosa com o Paralelo 33.

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Sabugienses pelo mundo afora! - Rodrigo Brito

“Um país que não valoriza os inovadores fica refém de uma economia com negócios de baixo valor agregado”


Rodrigo Brito
Rodrigo Brito coordena o programa Água+ Acesso, voltado a ampliar o acesso à água potável de forma sustentável para comunidades de baixa renda no Brasil (foto:Paula Giolito).
Curitibano, filho de pai nordestino, morador do Rio de Janeiro e responsável por um programa de acesso à água potável no Brasil. Esta é a descrição atual de Rodrigo Brito, 35, gerente de Operações do Instituto Coca-Cola, onde coordena o programa Água+Acesso, iniciativa voltada a ampliar o acesso à água. O papel de Rodrigo é identificar e articular parceiros de campo, de apoio e coinvestidores, além de ser responsável pelo desenho e implantação da operação.
Mas antes de trabalhar de mãos dadas com uma corporação global, Rodrigo construiu uma carreira notável como empreendedor social. Ele se formou em administração na UFPR (Universidade Federal do Paraná) e optou pelo caminho mais atípico da época: trabalhar com projetos sociais. Ele é cofundador da Aliança Empreendedora, uma organização criada em 2005 para apoiar microempreendedores de baixa renda. Nove anos depois, em 2014, mudou-se para a capital paulista disposto a transformar o “deserto da inovação tecnólica não digital” em oportunidades de transformação, dentro da World-Transforming Technologies (organização especializada em avaliar, comparar e selecionar tecnologias para impacto socioambiental).
Em janeiro de 2017, Rodrigo e a noiva mudaram-se para a Cidade Maravilhosa. É do Rio que ele conversou com o Draft: “Estou adorando a cidade. Até agora, só tive boas impressões, mesmo com esse momento de violência. Quando fui de Curitiba para São Paulo, senti muito a mudança de ritmo, a correria de trabalho e mais trabalho. Quando vim para o Rio, senti um equilíbrio maior entre trabalho e vida pessoal”.
Além das mudanças de cidade e de guarda-roupa (sim, ele sente falta do frio de Curitiba), usar o crachá da Coca-Cola trouxe estranhamentos típicos de alguém que não tem experiência corporativa: não saber agendar uma sala de reunião, ter dificuldade com ramais de telefone e precisar ligar para o México (padrão na empresa) para resolver um problema com internet. Todos os tropeços foram encarados com bom-humor porque, como ele diz, a pergunta que sempre o persegue é: Como fazer algo relevante com seu trabalho e com seu tempo, permanecendo no Brasil? Ele cita esse tema porque vê “muita gente indo embora do país”. E conta mais, sobre si mesmo e a nova vida que decidiu abraçar. A seguir, os principais trechos da conversa dele com o Draft.
Como você avalia as transições que fez em sua trajetória profissional: da Aliança Empreendedora para a WTT e, depois, para o Instituto Coca-Cola?
Não vejo como transições. Encaro mais como uma reverberação, como aquelas ondas que se formam ao jogar uma pedra numa lagoa. A minha primeira escolha, e a principal, foi quando eu estava na empresa júnior da faculdade. Lá, vi muita gente boa ir trabalhar como trainee em grandes empresas e se deixar “apagar”, perder o sonho. Quando saí da empresa júnior eu tinha duas opções: entrar em programas de trainee ou prestar concurso público. Ainda não existiam aceleradoras, coworkings, nem o termo negócio social e o Muhammad Yunus ainda não tinha ganho o Prêmio Nobel da Paz pelo microcrédito. Escolhi o caminho de empreender e criar algo que deixasse um legado, uma contribuição para o país e não só pensar na minha carreira individual. O mais difícil, na época, foi escolher entre seguir uma trilha mais conhecida e previsível ou empreender. Essa foi a decisão original e as que vieram depois, seguem sendo a mesma decisão.

E por que iniciar uma ONG, a Aliança Empreendedora?
A escolha original foi fazer algo que eu sentia e via que era necessário e que, se ninguém fizesse, eu ficaria muito frustrado. Além de ser uma necessidade do país, era também uma grande oportunidade. Ninguém trabalhava, falava ou fomentava empreendedorismo em favela, em área rural ou com catadores de lixo.

Empreendedorismo era uma coisa para capa de revista de negócios: um homem branco e engravatado. A questão era popularizar, democratizar e ampliar acessos e capital.
Essa é a grande missão da Aliança Empreendedora. Eu queria colocar meu tempo, dedicação e talento em algo que florescesse. Em 2005 criamos — eu, Lina Maria Useche Jaramillo, Helena Casanovas Vieira, Eduardo Gomes Camargo, Norma Hitomi Ikeda, Maria Fernanda Cordeiro e Luís Alberto Ribeiro Paschenda — a Aliança Empreendedora porque já tínhamos a visão de que era preciso haver microcrédito no Brasil.
Em que momentos da trajetória de empreendedor social você teve medo? De quê?
Tinha muitos medos. Em casa, meu pai falava: “Agora que você podia ser presidente da empresa júnior, você larga para montar uma ONG?”. Nos dois primeiros anos, meus amigos estavam em bons empregos e a gente, na Aliança, ainda marcava reunião em um café de Curitiba só porque tinha wi-fi! Batemos em milhares de portas e recebemos muitos e muitos nãos. Ouvimos que éramos jovens e idealistas por querermos apoiar empreendedores pobres sem condições de montar um negócio e nem de fazer um plano de negócios. Houve ocasiões em que não passamos nem da secretária.. Uma vez, um cara não recebeu a gente e ficou vendo jogo do Guga (Gustavo Kuerten, tenista) na TV!

Meu maior medo era desistir e nunca saber como teria sido. Medo de levar uma vida pautada pelo próprio medo e ser levado para um caminho que me deixasse infeliz
O medo de levar uma vida sem sentido superava todos os outros. E claro, eu nunca estive sozinho, o grupo de fundadores se apoiava muito e depois surgiram outros empreendedores. Havia um senso de corresponsabilidade para não desistir.
Por que, então, você saiu da ONG que você mesmo idealizou?
Pessoalmente, eu analisava que o ecossistema do empreendedorismo do Brasil tinha avançado muito. Com o passar dos anos, já havia muitos atores, exemplos e bastante organizações de apoio. Mesmo em termos de legislação, estávamos avançando com o Programa Crescer de microcrédito, a Lei do Microempreendedor Individual, a faixa de faturamento do Supersimples. Com isso, me vi em um novo deserto, que é o deserto da inovação tecnológica não-digital. Existe uma comunidade de cientistas que pode ser conectada a iniciativas de impacto e ninguém fazia isso. O que me fez ir para a WTT é que eu estava muito incomodado porque éramos um país focado no empreendedorismo tradicional: franquia de macarrão, salão de beleza e negócios tradicionais, sem nenhum diferencial.

Um país que não valoriza o papel dos inovadores fica refém de ter uma economia com negócios de baixo valor agregado
Hoje, estamos com dificuldade de sair da crise porque não temos alto valor agregado. Só em 2015, 50 mil cientistas foram embora do país. Eu queria dedicar os meus anos seguintes para melhorar o sistema relacionado a inovação tecnológica com viés de impacto. Fui presidente da Aliança Empreendedora até 2011. Em 2013, saí da linha de frente e fui para o Conselho. Foram dois anos tranquilos de processo porque nunca personalizamos a organização. A Aliança nunca foi a ONG do Rodrigo, nem a ONG da Lina, nada de “celebridade social”. O destaque sempre foi para a marca da organização, tanto que ela continuou, e continua, crescendo muito. Tem uma equipe boa, uma marca e uma metodologia consistente.
Mão na massa: Rodrigo fundou a Aliança Empreendedora para mudar uma realidade. Acima, em uma videoaula para empreendedores.
Rodrigo é cofundador da Aliança Empreendedora, criada em 2005. Acima, em uma videoaula para apoiar empreendedores de baixa renda.
Como é ser “refém” de doações por ser ONG, comparando a ser um negócio social, que gera sua própria viabilidade financeira?
De 2005 a 2009 vivemos de doações na Aliança. Até então, éramos reféns só que não éramos bons em conseguir doadores institucionais e não tínhamos doadores pessoa física, tipo herdeiros ou grandes empresários. Então, desde o início tivemos que construir a capacidade de estruturar e vender projetos financiados a partir de doações de empresas, institutos empresariais e fundações. Também nunca buscamos captar recursos públicos pela dificuldade que se apresenta. Em 2009, tivemos apoio da Ashoka e da McKinsey em uma consultoria de sete meses e tivemos uma sacada: precisávamos deixar de ser uma organização sem fins de lucro e passar a operar como uma organização sem fins de prejuízo!

Viver de doação é uma maluquice… não conseguíamos reter bons talentos, tínhamos uma eterna insegurança por não conseguirmos fazer uma reserva de caixa
Percebemos que o know-how que construímos em trabalhar com negócios inclusivos, microempreendedores de baixa renda, grupos, jovens e empreendedores individuais tinha alto potencial para ser serviço e não só projetos de doação. Daí começamos a linha de trabalho em modelo de negócio inclusivos, em que as empresas contratam o serviço de estruturar cadeias, programas de apoio e avaliar o impacto de microempreendedores. Dali em diante, passamos a ter um orçamento anual em que, rapidamente, 50% vinha de serviços, em que se tinha lucro, e 100% desse lucro era reinvestido. Uma associação não é sem fins lucrativos, ela não pode distribuir os lucros entre seus associados, mas tem que gerar lucro, porque se não, não cresce, não escala.
Rodrigo embarcou no Instituto Coca-Cola especialmente para tocar o projeto Água+Acesso, que apoia iniciativas de acesso à água no país.Rodrigo embarcou no Instituto Coca-Cola especialmente para tocar o projeto Água+Acesso, que apoia iniciativas de acesso à água no país.
Rodrigo embarcou no Instituto Coca-Cola especialmente para tocar o projeto Água+Acesso, que apoia iniciativas de acesso e tratamento de água em comunidades brasileiras.
Como foi a aproximação com a WTT?
No Brasil, tínhamos o que chamo de “vale da morte da inovação”. Um vácuo para um tipo de inovador que preferisse a pesquisa ao empreendimento. Não existe recurso público para pesquisas e o dinheiro de investidor-anjo e de venture capital aparece só lá na frente, quando o negócio só tem risco de mercado e não tem mais risco tecnológico. Por isso, em 2013, comecei, junto com um amigo a desenhar uma espécie de fundo para investir em pesquisas de alto potencial para impacto social e ambiental e não só em negócios, um Research Capital. Ao mesmo tempo, surgiu o convite para entrar no time da WTT.

Então, em 2014, eu me mudei para São Paulo e ingressei na WTT, que foi criada pela Fundación Avina e pelo Guilherme Leal, logo em seu terceiro mês de existência. A missão do time – eu, Andre Wongtschowski e Maneto (Valdemar de Oliveira Neto) – era buscar parceiros e clientes para apoiar as tecnologias e os projetos do portfólio inicial, com foco em inovação tecnológica. Já tinha havido investimento de 2 milhões de dólares em seis tecnologias. Nos três anos que fiquei lá, conseguimos trazer outros 14 milhões de dólares para essas seis tecnologias. Uma das linhas estratégicas da WTT era selecionar e investir em soluções tecnológicas para ampliar acesso a água nas comunidades. A outra linha era a área de energia limpa.
Por que você escolheu a linha de trabalho com água?
Primeiro, meu pai é do sertão do Rio Grande do Norte. Ele tem 14 irmãos e tenho mais de 50 primos espalhados pelo Nordeste. Desde criança, em muitas das minhas férias, eu ia a São João do Sabugi (RN) e via tios e primos chorarem de alegria quando chovia. Em Curitiba é o contrário, a gente chora quando chove porque não para de chover. Outro ponto é que já existia um ecossistema invisível de acesso a água no país. Organizações não tão conhecidas como a Saúde e Alegria, a FAS e o SISAR do Ceará (Sistema Integrado de Saneamento Rural). Havia um ecossistema enorme que podia integrar, gerar visibilidade e alavancar investimentos para levar a solução para a ponta através de uma rede. Por fim, o outro ponto que me levou a trabalhar com água é que soluções tecnológicas na área de energia levam, em média, 10 anos para chegar a uma maturidade tecnológica e requerem uma captação de recursos muito mais astronômica. Quis atuar em soluções que estivessem mais próximas de chegar ao mercado.

E como foi, então, deixar a WTT para embarcar no Instituto Coca-Cola?
Percebi que eu não queria mais dedicar meu tempo para buscar clientes. Ao mesmo tempo, não desejava começar uma organização do zero e refazer todo o caminho que fiz na Aliança Empreendedora. Um dos parceiros com quem voltei a ter contato foi o Instituto Coca-Cola. Eu já conhecia o Pedro Massa e a Claudia Lorenzo e durante o The Boat Challenge de 2016 (evento da Coca-Cola que reúne startups da região amazônica), apresentei a eles as tecnologias de água que estávamos vendo na WTT e falei do projeto que queria construir junto com o Instituto Coca-Cola.

Esse projeto encantou o Pedro e a equipe que já estava planejando colocar o foco de investimento dos próximos anos em acesso a água, como um compromisso de longo prazo. O sistema Coca-Cola percebeu que era um pilar importante com o qual ainda não trabalhava. A companhia já trabalhava com eficiência, neutralidade e reposição dentro de fábricas, mas não tinha nada voltado a acesso. Chegamos à conclusão de que a melhor forma para o país de fazermos isso era através de uma grande aliança. Então, saí da WTT para tocar o programa Água+Acesso de dentro da Coca-Cola.
Quais são as suas impressões da vida de intraempreendedor?
Está muito legal. Quando entrei já conhecia muita gente da equipe, mas não imaginava como era trabalhar num instituto que faz parte de um ecossistema maior, uma organização com 11 empresas (a Coca-Cola tem um sistema de franquias com fabricantes e distribuidores). Eu imaginava que seria mais burocrático, que teria um ambiente corporativo. O que estou sentindo desde que cheguei é muita abertura e entusiasmo para fazer, errar e aprender. É o mesmo clima da Aliança Empreendedora. O diferente é que se tem mais alinhamentos internos de como se pode fazer, a melhor forma, quais os riscos. Tem-se também um cuidado sempre grande com o que se fala porque tem muito mais visibilidade e há muita gente envolvida: clientes, fornecedores.

Por outro lado, tenho muito mais suporte de outras áreas. No programa Água+Acesso tenho muito apoio da área técnica, de gente que trabalha com teste e qualidade de água há muitos anos, além das áreas de Comunicação, Governo e Inovação. Eu achava que trabalharia muito restrito ao Instituto, mas é muito legal trabalhar com todas essas áreas que trazem um olhar diferente para o programa e como intraempreendedor eu também consigo influenciar e oferecer uma visão diferente para outras áreas da empresa.
Há quem diga que Negócios Sociais são uma ilusão, porque uma vez que resolvem um problema outro maior se apresenta. Como você enxerga isso?
Assim como a startup, o negócio social, para muita gente, se transformou em uma bala de prata. Mais legal do que questionar é trazer o impacto para o centro das decisões e do próprio desenho do que é o seu negócio, seja ele qual for. Para as ONGs, o conceito de negócio social é saudável porque faz elas abrirem o olho, buscarem ajuda e apoio e pensarem modelos que as tornem autossustentáveis e economicamente viáveis. O que é sustentável – e não precisa ser um negócio social para ter isso – é o valor que se entrega para a sociedade e que ela percebe. É quando você faz com que a sociedade queira que o seu negócio ou operação continue e cresça.

No fim das contas, é muito parecida a dinâmica de sustentabilidade de crescimento de uma ONG com a de um negócio social. Às vezes, o negócio não se preocupa em como ser mais relevante para o cliente. Então, mesmo que ele seja for-profit, ele não vai crescer nem ser sustentável. Mas, a meu ver, o “hype” dos Negócios Sociais já passou. Teve muita bolha de sabão e, hoje, o ecossistema está mais maduro e o caminho para quem quer começar está mais claro.
E qual é a nova onda?
Vejo várias ondas surgindo. Antes, as empresas estavam operando seus próprios programas e o relacionamento delas com o setor social e de impacto permeou as estruturas. Hoje, vejo o movimento de empresas trabalhando mais em rede, formando e somando forças para causas em conjunto com outros atores, em vez de divulgar os seus projetos. Isso já está acontecendo.

Quando se fala em Nova e Velha Economia, ONG, empresa, grande empresa, governo… esses são termos já simbolicamente tão estabelecidos em nosso imaginário que já vêm carregados com um monte de vieses. Cinco anos atrás, a galera jovem queria entrar para área de impacto, empreender, mas ninguém queria ir para governo. A situação ficou tão crítica que hoje se vê movimentos como o Acredito e Vetor Brasil e um monte de gente nova que saiu de empresas juniores e universidades optando por entrar em governo para mudá-lo e influenciá-lo.
E vejo as empresas passando por isso. Empresas são formadas por pessoas, e as pessoas estão procurando empresas que conversam com aquilo que elas acreditam. Então, as corporações também passam a ser ambientes que pensam em gerar um impacto que seja bom para a organização e também bom para o indivíduo.
Talvez a onda do momento seja derrubar esses preconceitos e pensar como fazer algo mais misturado para criar soluções mais consistentes e coletivas
Quais são os três conselhos essenciais, ou dicas, que você daria a uma pessoa de 20 e poucos anos e quer gerar impacto social?
Se você está na faculdade e na empresa júnior, aproveite para testar, se desafiar e errar. É o tempo de acelerar a curva de erro e aprendizagem. Saiba que é preciso construir uma curva de rede, conhecer gente de ONGs, de empresas inovadoras, cientistas e outros jovens. Se você circula e participa desses movimentos, em 5 ou 10 anos, terá uma rede de contatos que será um ativo para o resto da sua vida. Chamo essa rede de “fábrica da sorte”: quanto mais contatos se tem, mais oportunidades você terá de conseguir o que procura, seja um lugar para dormir ou um know-how. A rede é o espaço de troca, onde nascem as oportunidades. Por fim, o terceiro conselho é que quando você se dispõe a fazer algo que pouca gente faz isso diminui muito o número de concorrentes. Muita gente diz que empreender é difícil, e é verdade. Eu também falei dos meus medos, e eles existem. Mas o resultado paga muitas vezes.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

URGENTE !!!



Chanceler da Coreia do Norte: 'Donald Trump declarou guerra aos norte-coreanos'


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Ídolo de ABC e América-RN, Dedé de Dora morre em Natal

Ídolo de ABC e América-RN, Dedé de Dora morre em Natal
Morreu na madrugada desta segunda-feira, em Natal, o ex-jogador Dedé de Dora, ídolo de ABC e América-RN. Ele tinha 56 anos e estava internado há vários dias em um hospital da capital potiguar e lutava contra um câncer no pulmão.
Com a sua canhota potente e seus passes quase sempre certeiros, ele foi campeão potiguar por ABC e América-RN nas décadas de 80 e 90. Mas foi no Alvinegro que o meia-atacante realizou o seu sonho de garoto. Revelado nos torneios de bairros de Currais Novos, onde nasceu como José Gomes de Medeiros, o filho da Dona Doralice – daí o apelido – estreou como profissional no Potyguar para depois brilhar no ABC.
Também teve passagem curta e marcante pelo Cruzeiro, além de levantar quatro taças pelo Mecão poucos anos depois. Uma torção no joelho direito chegou a interromper sua carreira nos gramados por mais de um ano e, no fim, foi um dos motivos que o levou a pendurar as chuteiras atuando pelo seu time do coração, em 1994.
Foram cerca de 80 gols na carreira. Bicampeão potiguar com o ABC em 1983 e 1984, o craque, então com 24 anos, foi emprestado para o Cruzeiro. Ficou apenas seis meses na Raposa – disputou 14 jogos e marcou seis gols, sendo cinco pelo Brasileirão. Após a eliminação da equipe no Brasileiro, Dedé retornou ao ABC em agosto do mesmo ano devido a um impasse na negociação entre os dois clubes. O Alvinegro pedia 120 milhões de cruzeiros (moeda da época), mas a Raposa ofereceu menos da metade da quantia estipulada e, por esse motivo, Dedé voltou para Natal, onde um ano mais tarde seria contratado pelo rival América-RN, e conquistaria mais títulos.
VIA GE/RN

Astrônomos descobrem estrela que teria 'devorado' numerosas sósias da Terra


Estrela de nêutrons

Cientistas descobriram na constelação de Cassiopeia um estranho par de estrelas, uma das quais na sua vida passada teria absorvido cerca de uma dúzia de planetas semelhantes à Terra, diz-se num artigo publicado na biblioteca electrónica arXiv.org.

Enigma na constelação de Cassiopeia

Segundo mostram recentes estudos de vários astrónomos, as estrelas podem de vez em quando destruir e "comer" os planetas que giram em seu redor. Isso pode acontecer ou quando os planetas acabam de nascer ou no fim da vida das estrelas, quando sua camada exterior se expande e cobre os planetas, e mesmo após a morte da estrela, quando esta se torna uma anã brancas ou estrela de neutrões.

Antigamente, os cientistas não prestavam muita atenção a tais processos, pois acreditavam que estes não causavam mudanças significativas na aparência e comportamento das estrelas. Apenas recentemente, os planetólogos descobriram que, após "comerem" os planetas, as anãs brancas e as estrelas de neutrões mudam de aspecto exterior, enquanto as estrelas convencionais podem mudar de modo radical de comportamento, tornando-se maiores e menos brilhantes.

O especialista Semyeong Oh, da Universidade de Princeton (EUA), e seus colegas encontraram um dos exemplos mais extraordinários de tal "canibalismo" espacial — o par de estrelas HD 240430 и HD 240429, recém-descobertas na constelação de Cassiopeia (também conhecida como Tamaquaré e Taquaré).

De acordo com os cientistas, estes astros são quase iguais. Formaram-se cerca de 4 biliões de anos e, desde então, têm viajado pelo espaço em conjunto, situados a apenas dois anos-luz um do outro. Os astrónomos acreditam que as estrelas façam parte de um sistema estrelar duplo, cujos elementos se comportam de forma diferente de outros pares de estrelas.

Os especialistas tentaram verificá-lo e encontraram uma característica estranha neste par de astros. O núcleo da primeira estrela contém muito mais "metais", elementos mais pesados do que o hidrogénio e hélio, do que sua vizinha, diz-se no artigo

Titãs espaciais

Geralmente, tais diferenças indicam que as estrelas teriam se formado em partes diferentes da galáxia. No entanto, o tamanho e a idade semelhantes das duas estrelas sugerem o contrário.

Semyeong Oh e seus colegas descobriram que este paradoxo "impossível" se deve ao facto de uma das estrelas ter "comido" mais de uma dezena de planetas parecidos com a Terra, cuja massa total é 15 vezes maior do que a da Terra. Esta estrela foi baptizada de Cronos, em homenagem ao titã na mitologia grega que devorava seus filhos.

Como é que isso poderia ter acontecido? Segundo os cientistas, recentemente, Cronos e seu irmão Crio teriam se aproximado de uma outra estrela, cuja gravidade desestabilizou seus sistemas planetários. Como resultado, uma parte ou até todos os planetas foram absorvidos por Cronos.

No momento, os astrónomos estão buscando planetas nos arredores deste sistema estrelar que possam ter sofrido este cataclismo. Caso sejam descobertos, ajudarão a entender como a Cronos "comeu" seus "filhos".

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domingo, 24 de setembro de 2017

Biometria em São João do Sabugi: Executivo, Legislativo e Judiciário asseguram estrutura

São João do Sabugi (26ª Zona Eleitoral):

Biometria revisional do TRE-RN chega a mais quatro cidades na terça (26) (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)
De 26 de setembro a 10 de outubro de 2017, na Câmara Municipal de São João do Sabugi/RN.

Início: 26 de setembro
Encerramento: 10 de outubro.
Local: Câmara Municipal – Rua José Maria, 57 – Centro - por trás da Escola Padre Joaquim Félix.


O eleitor obrigatoriamente deverá comparecer ao posto de atendimento munido de original e cópia de documento de identificação com foto e comprovante de domicílio eleitoral recente (expedido há, no máximo, três meses), bem como original do Título Eleitoral, se tiver. Quem não comparecer à revisão biométrica terá o título eleitoral cancelado.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

“Os políticos, para nossa desgraça, são os que mais tripudiam do povo”


O General Gilberto Rodrigues Pimentel, Presidente do Clube Militar, emitiu uma nota sobre a situação caótica do Brasil

(19 de setembro de 2017 – via CLUBE MILITAR)
Toda vez que há ultrapasse dos limites da Constituição, verifica-se o abuso de autoridade. Essa tem sido a expressão favorita de 90% dos políticos (sejam eles investigados, denunciados ou condenados), inclusive do Presidente da República”, destacou o general.De acordo com o General Pimentel, os políticos brasileiros estão atentando contra nosso sonho de caminhar em direção ao futuro e nos fazem passar vergonha diante do mundo:
“Sabemos que existe abuso por parte das autoridades do país […] em todos os lugares e setores […]”
O cidadão comum está desamparado, desiludido e carente de tudo.
Os políticos , para nossa desgraça, são os que mais abusam da autoridade e ainda tripudiam do povo, da justiça e das próprias leis, que os garantem impunes.

A POSSE DA NOVA PGR

Durante a cerimônia de posse da nova Procuradora, apenas ela e a presidente do STF não têm contas para ajustar com a Lei.
Já os demais chefes dos poderes Executivo e Legislativo (Senado e Câmara dos Deputados) …
“Os exemplos estão aí […] pelos sucessivos escândalos […] pelas malas milionárias de dinheiro público em quantidade nunca sabida ou imaginada, roubadas e circulando, literalmente, nas mãos sujas de bandidos a mando de políticos e governantes, quando não pelas deles próprios.”
“As palavras do Presidente Temer na posse da nova PGR soaram aos meus ouvidos (nas atuais circunstâncias) como constrangedoras e também intimidatórias.” finalizou.

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