sábado, 31 de dezembro de 2016
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
O mistério dos corpos de mais de 2 mil anos achados em pântanos da Dinamarca
O mistério dos corpos de mais de 2 mil anos achados em pântanos da Dinamarca
Cientistas suspeitam que brejos dinamarqueses eram locais de depósito de sacrifícios humanos para divindidades da Idade do Ferro |
A linha férrea entre a alemã Hamburgo e Copenhague, capital da Dinamarca, tem uma paisagem repleta de brejos. E a exemplo do que vem acontecendo em outras localidades do norte europeu, da Irlanda à Polónia, esses pântanos têm se revelado misteriosas tumbas.
Corpos de 2 mil anos de idade vêm sendo descobertos, e muitos arqueólogos acreditam que se tratam de vítimas de sacrifícios religiosos da Idade do Ferro (período iniciado em 1.200 a.C. em regiões da Ásia e da Europa), mortas e delicadamente depositadas nos pântanos como uma oferenda aos deuses.
Outros académicos, porém, especulam que podem ser criminosos, imigrantes ou viajantes.
A Dinamarca tem uma das maiores concentrações de brejos - e de corpos encontrados - do mundo. Boa parte está perfeitamente preservada por causa de ácidos produzidos pelo musgo que é tão presente nesse ecossistema.
Muitos corpos foram acidentalmente descobertos por apanhadores de turfa, substância gerada pela decomposição de vegetais de áreas alagadas que os dinamarqueses ainda usavam como combustível entre 1800 e 1960.
Autópsias modernas revelaram que quase todas as vítimas - homens ou mulheres - sofreram mortes violentas. Algumas tinham marcas de forca ou cordas ao redor dos pescoços. Outras, as gargantas cortadas.
O Homem de Tollund foi enforcado e depositado na lama há 2.400 anos, mas de tão preservado apresenta até vestígios de barba
Pouco se sabe sobre a Dinamarca na Idade do Ferro, já que, por exemplo, não havia uma língua escrita local e poucos documentos escritos por gregos e romanos sobreviveram. Podemos apenas especular sobre o que aconteceu.
Mas há um detalhe importante: nessa época, a maioria das pessoas era cremada. Sendo assim, por que os chamados "corpos do pântano" tiveram um destino diferente? Foi o que quis descobrir.
Choque
Minha primeira parada foi Vejle, uma cidade de 100 mil habitantes a 240 km de Copenhague.
Lá, encontrei Mads Ravn arqueólogo-chefe do Vejle Museum, que tem uma fascinante colecção de artefactos, incluindo moedas romanas e broches com a suástica, símbolo que existiu milhares de anos antes dos nazistas.
Todos encontrados em pântanos e considerados oferendas a deuses, possivelmente da Idade do Ferro.
Em um sarcófago de vidro disposto em um salão escuro nos fundos do museu está o corpo da Mulher Haraldskaer, que tem uma expressão de choque em sua face.
Seu rosto não era tão pacífico como o de outros "corpos do pântano" que tinha visto em livros. Era algo estranho, que me fez sentir que estava invadindo sua privacidade.
Condições ácidas em solo e água dos brejos dinamarqueses podem preservar corpos por séculos
"Quando ela foi descoberta por extrativistas, em 1835, pensaram que era a rainha viking Gunhildd, que, de acordo com lendas nórdicas, teria sido afogada pelo marido, Harald Bluetooth", explica Ravn.
"Mas isso não é verdade, pois testes de carbono mostraram que ela tem cerca 2,2 mil anos de idade".
A Mulher Haraldskaer foi encontrada nua, ao lado de um manto, e tinha sido presa ao fundo por galhos de árvores possivelmente depois de morta.
Sulcos em seu pescoço sugerem estrangulamento, e análises forenses adicionais revelaram o conteúdo de seu estômago na hora da morte, incluindo milho-painço e amoras - uma refeição estranha em uma sociedade orientada para o consumo de carne.
"Estamos fazendo análises de isótopos em seu cabelo e trabalhando com uma nova técnica de ADN que extrai material de seu ouvido interno para descobrirmos mais sobre ela", conta o arqueólogo.
Mágico e sobrenatural
Ravn e eu dirigimos 10 km para o oeste até o Pântano Haraldskaer, onde a mulher foi descoberta.
Assim como os pântanos que vi do trem, estava coberto por algas verdes brilhantes e cercado por uma camada densa de árvores com cogumelos roxos. Há algo mágico e até sobrenatural, e é fácil ver o porquê de terem sido escolhidos como locais de sacrifício, e porque ainda exercem magnetismo nos dias de hoje.
A próxima parada era Aarhus, a segunda maior cidade dinamarquesa, para visitar o Moesgaard Museum, que abriga uma das melhores colecções sobre a Idade do Ferro na Europa.
A estrela da companhia aqui é o Homem de Grabaulle. Encontrado em 1952, esse corpo extremamente bem preservado encontra-se em posição deitada, pés e pele praticamente intactos, bem como a face, que tem uma expressão serena.
O Homem de Grauballe é a principal atração do Moesgaard Museum
"Assim como a maioria dos corpos encontrados em pântanos, seu cabelo e pele ficaram avermelhados por causa de um processo químico conhecido como reacção de Maillard", explica Pauline Asingh, directora de exibições do museu. "Ele é realmente um homem bonito."
Mas o olhar tranquilo do Homem de Grabaulle contrasta com a evidência de seu fim violento.
"Ele foi forçado a se ajoelhar, e sua garganta foi cortada de orelha a orelha por alguém de pé por trás dele. Mas ele foi colocado com delicadeza no pântano. Pode parecer violento para nós, mas sacrifícios eram uma parte importante da vida cultural desse período", diz Asingh.
O museu também tem em seu acervo evidências de que os sacrifícios não eram limitados a humanos: em 2015, 13 cães do ano 250 a.C. foram encontrados no Pântano de Skodstrup, perto de Aarhus.
A parada final foi Silkeborg, a 44km a oeste de Aarhus. Lá, o Museum Silkeborg exibe "corpos do pântano" e um deles é considerado um dos mais bem-preservados espécimes do mundo.
O Homem de Tollund, de cerca de 2,4 mil anos de idade, está tão bem conservado que autoridades dinamarquesas pensaram que ele era um menino desaparecido quando foi encontrado, em 1950.
Expressões faciais do Homem de Tollund impressionam
Assim como outras vítimas, ele foi enforcado. A corda que ajudou a matá-lo ainda estava enrolada em torno de seu pescoço, e seu rosto estava perfeitamente intacto.
Na sala ao lado estava a Mulher de Elling, achada a apenas 40 metros do Homem de Tollund e que deve ter morrido na mesma época. Também se acredita que ela tenha sido enforcada, e é uma atração popular por causa de seu cabelo vermelho, amarrado em uma longa trança de 90 cm de comprimento, com um elaborado nó.
Ole Nielsen, o arqueólogo do museu, me levou para visitar Bjaeldskovdal, um pântano 15 km distante de onde os corpos foram encontrados.
Ao pararmos para observá-lo, pensei em quais outros segredos suas profundezas turbas poderiam esconder.
Ler mais AQUI
O mistério dos corpos de mais de 2 mil anos achados em pântanos da Dinamarca
Cientistas suspeitam que brejos dinamarqueses eram locais de depósito de sacrifícios humanos para divindidades da Idade do Ferro |
A linha férrea entre a alemã Hamburgo e Copenhague, capital da Dinamarca, tem uma paisagem repleta de brejos. E a exemplo do que vem acontecendo em outras localidades do norte europeu, da Irlanda à Polónia, esses pântanos têm se revelado misteriosas tumbas.
Corpos de 2 mil anos de idade vêm sendo descobertos, e muitos arqueólogos acreditam que se tratam de vítimas de sacrifícios religiosos da Idade do Ferro (período iniciado em 1.200 a.C. em regiões da Ásia e da Europa), mortas e delicadamente depositadas nos pântanos como uma oferenda aos deuses.
Outros académicos, porém, especulam que podem ser criminosos, imigrantes ou viajantes.
A Dinamarca tem uma das maiores concentrações de brejos - e de corpos encontrados - do mundo. Boa parte está perfeitamente preservada por causa de ácidos produzidos pelo musgo que é tão presente nesse ecossistema.
Muitos corpos foram acidentalmente descobertos por apanhadores de turfa, substância gerada pela decomposição de vegetais de áreas alagadas que os dinamarqueses ainda usavam como combustível entre 1800 e 1960.
Autópsias modernas revelaram que quase todas as vítimas - homens ou mulheres - sofreram mortes violentas. Algumas tinham marcas de forca ou cordas ao redor dos pescoços. Outras, as gargantas cortadas.
O Homem de Tollund foi enforcado e depositado na lama há 2.400 anos, mas de tão preservado apresenta até vestígios de barba
Pouco se sabe sobre a Dinamarca na Idade do Ferro, já que, por exemplo, não havia uma língua escrita local e poucos documentos escritos por gregos e romanos sobreviveram. Podemos apenas especular sobre o que aconteceu.
Mas há um detalhe importante: nessa época, a maioria das pessoas era cremada. Sendo assim, por que os chamados "corpos do pântano" tiveram um destino diferente? Foi o que quis descobrir.
Choque
Minha primeira parada foi Vejle, uma cidade de 100 mil habitantes a 240 km de Copenhague.
Lá, encontrei Mads Ravn arqueólogo-chefe do Vejle Museum, que tem uma fascinante colecção de artefactos, incluindo moedas romanas e broches com a suástica, símbolo que existiu milhares de anos antes dos nazistas.
Todos encontrados em pântanos e considerados oferendas a deuses, possivelmente da Idade do Ferro.
Em um sarcófago de vidro disposto em um salão escuro nos fundos do museu está o corpo da Mulher Haraldskaer, que tem uma expressão de choque em sua face.
Seu rosto não era tão pacífico como o de outros "corpos do pântano" que tinha visto em livros. Era algo estranho, que me fez sentir que estava invadindo sua privacidade.
Condições ácidas em solo e água dos brejos dinamarqueses podem preservar corpos por séculos
"Quando ela foi descoberta por extrativistas, em 1835, pensaram que era a rainha viking Gunhildd, que, de acordo com lendas nórdicas, teria sido afogada pelo marido, Harald Bluetooth", explica Ravn.
"Mas isso não é verdade, pois testes de carbono mostraram que ela tem cerca 2,2 mil anos de idade".
A Mulher Haraldskaer foi encontrada nua, ao lado de um manto, e tinha sido presa ao fundo por galhos de árvores possivelmente depois de morta.
Sulcos em seu pescoço sugerem estrangulamento, e análises forenses adicionais revelaram o conteúdo de seu estômago na hora da morte, incluindo milho-painço e amoras - uma refeição estranha em uma sociedade orientada para o consumo de carne.
"Estamos fazendo análises de isótopos em seu cabelo e trabalhando com uma nova técnica de ADN que extrai material de seu ouvido interno para descobrirmos mais sobre ela", conta o arqueólogo.
Mágico e sobrenatural
Ravn e eu dirigimos 10 km para o oeste até o Pântano Haraldskaer, onde a mulher foi descoberta.
Assim como os pântanos que vi do trem, estava coberto por algas verdes brilhantes e cercado por uma camada densa de árvores com cogumelos roxos. Há algo mágico e até sobrenatural, e é fácil ver o porquê de terem sido escolhidos como locais de sacrifício, e porque ainda exercem magnetismo nos dias de hoje.
A próxima parada era Aarhus, a segunda maior cidade dinamarquesa, para visitar o Moesgaard Museum, que abriga uma das melhores colecções sobre a Idade do Ferro na Europa.
A estrela da companhia aqui é o Homem de Grabaulle. Encontrado em 1952, esse corpo extremamente bem preservado encontra-se em posição deitada, pés e pele praticamente intactos, bem como a face, que tem uma expressão serena.
O Homem de Grauballe é a principal atração do Moesgaard Museum
"Assim como a maioria dos corpos encontrados em pântanos, seu cabelo e pele ficaram avermelhados por causa de um processo químico conhecido como reacção de Maillard", explica Pauline Asingh, directora de exibições do museu. "Ele é realmente um homem bonito."
Mas o olhar tranquilo do Homem de Grabaulle contrasta com a evidência de seu fim violento.
"Ele foi forçado a se ajoelhar, e sua garganta foi cortada de orelha a orelha por alguém de pé por trás dele. Mas ele foi colocado com delicadeza no pântano. Pode parecer violento para nós, mas sacrifícios eram uma parte importante da vida cultural desse período", diz Asingh.
O museu também tem em seu acervo evidências de que os sacrifícios não eram limitados a humanos: em 2015, 13 cães do ano 250 a.C. foram encontrados no Pântano de Skodstrup, perto de Aarhus.
A parada final foi Silkeborg, a 44km a oeste de Aarhus. Lá, o Museum Silkeborg exibe "corpos do pântano" e um deles é considerado um dos mais bem-preservados espécimes do mundo.
O Homem de Tollund, de cerca de 2,4 mil anos de idade, está tão bem conservado que autoridades dinamarquesas pensaram que ele era um menino desaparecido quando foi encontrado, em 1950.
Expressões faciais do Homem de Tollund impressionam
Assim como outras vítimas, ele foi enforcado. A corda que ajudou a matá-lo ainda estava enrolada em torno de seu pescoço, e seu rosto estava perfeitamente intacto.
Na sala ao lado estava a Mulher de Elling, achada a apenas 40 metros do Homem de Tollund e que deve ter morrido na mesma época. Também se acredita que ela tenha sido enforcada, e é uma atração popular por causa de seu cabelo vermelho, amarrado em uma longa trança de 90 cm de comprimento, com um elaborado nó.
Ole Nielsen, o arqueólogo do museu, me levou para visitar Bjaeldskovdal, um pântano 15 km distante de onde os corpos foram encontrados.
Ao pararmos para observá-lo, pensei em quais outros segredos suas profundezas turbas poderiam esconder.
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NASA alerta: 2 cometas estão se aproximando da Terra
NASA alerta: 2 cometas estão se aproximando da Terra
Os astrónomos da missão espacial Neowise descobriram dois objectos espaciais que se estão aproximando rapidamente da Terra, informou a NASA.
O primeiro objecto descoberto, o cometa C/2016 U1 (Neowise), detectado pela primeira vez em 21 de outubro, chegará ao ponto mais próximo do Sol em 14 de janeiro.
No que diz respeito ao segundo objecto, o 2016 WF9, os cientistas ainda não verificaram sua origem e se trata-se de um cometa ou de um asteróide.
Mas o que se sabe é que esse objecto alcançará a órbita da Terra em 25 de fevereiro e se aproximará do nosso planeta a uma distância de 51 milhões de quilómetros (100 vezes mais que a distância entre a Terra e a Lua). Foi destacado que 2016 WF9 tem um quilometro de diâmetro e que foi observado em 27 de novembro deste ano.
É importante frisar que ambos os objectos espaciais acima mencionados não representam perigo para a Terra.
Estes dois corpos celestes foram descobertos no âmbito da missão Neowise (NEO Wide-Field Infrared Survey Explorer).
Para esse fim foi usado um telescópio de observação do espaço exterior com ondas infravermelhas.
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
FIM DA SECA
FIM DA SECA: 2017 chegará com muita chuva, principalmente em janeiro, fevereiro e março, preveem meteorologistas
As previsões da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba(Aesa) apontam que haverá uma melhora significativa nos índices de chuva para o primeiro trimestre de 2017.
Muito embora janeiro já traga um volume superior de água, é no final de fevereiro e começo de março que a pluviosidade deve alcançar valores verdadeiramente positivos. A expectativa é de que chova entre 300 e 400 mm na área litorânea e entre 500 e 600 mm no semiárido.
Esta é uma excelente notícia quando se leva em consideração que o ano de 2016 foi aquele em que registrou-se uma das maiores secas em pelo menos dez anos, principalmente no período de julho. Isso aconteceu por conta dos fenômenos conhecidos como El Niño, geralmente responsável por causar seca na região Nordeste do País, e La Niña, que, ao contrário do que se imagina, nem sempre traz chuvas. O primeiro desses fenômenos foi identificado como o mais forte do século.
Segundo o meteorologista da Aesa, Flaviano Fernandes, como o Oceano Atlântico Sul vem sofrendo um processo de aquecimento e o Atlântico Norte resfriando-se, é esperado que hajam chuvas próximas da normalidade. "Ou seja, as chuvas podem ficar dentro da climatologia da região, tanto do Semiárido, quanto no Litoral", afirma. Ele explica que aschuvas dessas regiões são naturalmente mal distribuídas e que, em algumas áreas, pode haver uma maior intensidade de água.
Em comparação ao ano passado, Fernandes esclarece que as chuvas devem ser bem características, igualando-se, mas com uma diferença importante: "O mês de janeirodeve ser mais seco que o do ano passado", explica, acrescentando que a sensação térmica para este primeiro trimestre também deve ser alta. Quanto ao resto do ano, ometeorologista pontua que a partir de abril as chuvas serão mais intensas, trazendo benefícios para os setores da agricultura e da pecuária.
Discussão ?" As informações de perspectiva climática para 2017 foram divulgadas em uma reunião realizada na Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), na última terça-feira (20). O encontro também contou com a presença de representantes dos produtores agropecuários e dos trabalhadores da agricultura, além do presidente da associação, Murilo Paraíso.
"Estamos todos preocupados com a crise hídrica e a Aesa trouxe aqui um representante falando sobre as perspectivas de chuva, animando o pessoal", disse o responsável pela Asplan ?" A União ?" Matéria de Lucas Campos.
A prova de vida em Marte? NASA descobre um objeto cotidiano em sua superfície
O rover Curiosity enviou imagens de um "balde" encontrado durante suas explorações
Os amantes da conspiração e ufólogos na segunda-feira recentes imagens de Marte divulgados pela NASA que mostram uma colher em forma de objeto na superfície do planeta vermelho e aumentar as expectativas de encontrar provas de vida fora da Terra.
As fotos foram publicadas no site oficial do rover Curiosity missão e depois recolhido por conta UFO Hunter no YouTube, onde o vídeo com as imagens teve mais de 55.000 visualizações.
Não é a primeira vez que uma suposta ferramenta é encontrada na missão do Curiosity rover, um dos veículos que a NASA utiliza actualmente para explorar o planeta e em funcionamento desde 2012. Em 2015 uma imagem semelhante também transpareceu na mídia.
Outras missões também encontraram objetos que pareciam ser anéis ou luvas.
Enquanto isso, no ano passado , ele descoberto pela primeira vez a existência de água líquida no planeta , alimentando teorias sobre a presença de vida extraterrestre em Marte.
Pirâmide Inca é encontrada em sítio arqueológico no oeste do Peru
Pirâmide Inca é encontrada em sítio arqueológico no oeste do Peru
Arqueólogos descobriram uma pirâmide escalonada no sítio arqueológico Inca de "Pueblo Viejo", na província de Recuay, no oeste do Peru, informou a imprensa local nesta segunda-feira.
A pirâmide, que estava parcialmente enterrada, foi fotografada por drones de uma equipe de pesquisadores da Universidade Nacional Federico Villarreal, em Lima, e da Universidade Nacional Santiago Antúnez de Mayolo, em Huaraz. De acordo com o jornal "La República", a estrutura tem dez metros de altura e aparentemente corresponde ao "Ushnu", como são conhecidos os locais de cerimoniais onde aconteciam as festas do Sol ou Inti Raymi (festival religioso incaico em homenagem a Inti).
O grupo, que trabalha na região há um ano, afirmou que a construção está no meio de uma plantação de eucaliptos e ainda está bem conservada, apesar de ter sido saqueada e ter sofrido alguns danos por causa de atividades agrícolas.
Depois que o 'Projeto de Pesquisa Arqueológica Recuay' definiu que o local tem caráter arqueológico, a Prefeitura de Recuay informou que vai destinar recursos para a construção de um museu nessa área.
Antes da descoberta, os peritos achavam que o local correspondia somente a um estabelecimento Inca comum (sem grandes construções), mas a descoberta da pirâmide prova algo totalmente diferente.
"Isso prova que a área tem sido de grande importância para as diferentes culturas originárias do Callejón de Huaylas", disse Milto León Vergara, prefeito de Recuay.
Ovni é filmado deixando a Terra
Filmaram um suposto OVNI a deixar a Terra
Outro vídeo que desencadeia a discussão: Será que estamos sozinhos?
A respeito da suposta filmagem OVNI a mesma pergunta surge sempre surge: crer ou não.
Neste caso, este vídeo foi gravado a 1 de Dezembro, no Arizona, Estados Unidos, e mostra um suposto OVNI deixando o planeta no meio de uma poderosa luz azul.
Claro, a publicação das imagens na rede gerou ambas as adesões e detractores.
Brando Scott, editor do blog UFO of Interest, um site dedicado a investigar o fenómeno OVNI, disse no jornal britânico The Sun que o vídeo é completamente falso. O famoso ufólogo Scott C. Waring, editor do blog UFO Sightings Daily.,
No entanto, para contradizê-lo, explicou que o Arizona é um ponto de acesso a bases de dados de alienígenas e está convencido de que o vídeo mostra um verdadeira nave a deixar a Terra.
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Novamente o Famoso Cubo (UFO) Retorna ao Sol !! Não temos certeza que seja um Cubo Borg
Novamente o Famoso Cubo (UFO) Retorna ao Sol !! Não temos certeza que seja um Cubo Borg
Não, não temos certeza que seja um Cubo Borg, mas isso não significa que suas intenções sejam benignas. O enorme UFO em forma de cubo foi capturado perto do nosso Sol em 22 de dezembro por myunhauzen74 do YouTube, um teórico da conspiração conhecido por sua postura sobre a NASA e a verdade que ele acredita que eles mantem tudo escondido. "Este cubo foi visto antes e apareceu novamente", explicou Scott C. Waring do UFO Sightings Daily, em seu blog. - O cubo foi visto antes e depois. "Às vezes é visto em três dimensões outras vezes como esta apenas duas". Não é a primeira vez este ano que a autoridade espacial da NASA foi forçada a se defender contra os teóricos da conspiração. Depois de uma transmissão ao vivo ISS repente caiu, entusiastas de OVNIs estavam convencidos de que era porque eles estavam tentando esconder um objeto em forma de U flutua através do céu . O que você acha? Alien acobertamento, ou apenas uma coincidência?
Fonte:disclose
Veja o Vídeo Abaixo:
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
PAU DE ARARA
PAU DE ARARA
ÊXODO
O sol logo cedo expandiu seus raios, maravilhando ainda mais a cidade do Rio de Janeiro. O domingo ficou convidativo: o sol, o céu e o mar seduziam os transeuntes. Os ônibus passavam lotados a caminho das praias.
A alegria patrocinava eufóricos rostos juvenis, num contagiante alarido que entoava e ecoava pelos cantos:
– Xô, bêbado, paraíba, jatobá, sai fora, peão de obra, que aqui não é teu lugar.
E continuava a babel de vozes, desatinando ainda mais aquele vulto maltrapilho, espreguiçado em uma das poltronas traseiras do veículo coletivo.
O bêbado nordestino, em meio a tanta algazarra, gritava palavras desconexas:
– Vô prá Arapiraca. Vô vortá!
E gritava mais alto, em contraponto com o coro mais forte. Repetiu o eufórico desatino, e já sem forças se cansou. Seu corpo estava entregue, sem controle, e as pálpebras permaneciam semicerradas. Numa próxima curva, seu corpo caiu para o lado. Melancólico, surrado, ele ainda resmungou:
– Droga, eles num qué mi dá passagi!
E logo começou a chorar baixinho, relembrando das bolas de sonho que o trouxeram àquele lugar, o “Eldorado do Brejeiro”, saído da roça e do arado.
As recordações eram fortes, e aquele tamborilar ritmado ainda ressoava em sua cabeça:
“- Xô, peão de obra…”
Sim, aquilo fora tudo que conseguira ser em todo aquele tempo de fome e horas mal dormidas. E passou a viver embriagado, injuriado pelo desemprego e lembranças de sua terra.
O ônibus parou. Já não havia tanta gente. Era a última parada. Motorista e trocador caminhavam ao seu encontro. Lá no canto, todo quebrado pelos solavancos, ainda balbuciava alguns sons guturais. Então, num repente, a voz altiva do motorista quebrou o silêncio:
– Vamos lá, bêbado caipira. Pula fora e vai se virar!
Motorista e cobrador o seguraram pelos braços e o atiraram bem longe, no barro enlamaçado.
Fim de linha, peão de obra.
Texto publicado na Revista O Especialista, em 15 de julho de 1981.
Luiz Gonzaga – Pau de Arara (1952)
Raimundo Fagner – Último Pau de Arara
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