Entre os casos, um policial militar foi morto e outro ficou ferido durante uma troca de tiros com assaltantes na noite deste sábado (26), durante tentativa de roubo em uma padaria na Zona Norte da capital. Segundo informações da Polícia, o crime ocorreu por volta das 20h, na rua Castelo Branco, no loteamento Nova República, bairro Pajuçara. Os dois PMs atuavam como seguranças particulares da padaria e reagiram a ação dos bandidos.
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Daniel Henrique da Silva atuava como segurança particular da padaria alvo de assalto no Pajuçara
O soldado Daniel Henrique da Silva, de 34 anos, da Companhia de Guarda da Cadeia Pública de Natal, foi baleado no confronto e chegou a ser socorrido para o Hospital Santa Catarina junto com o soldado Manuel Medeiros da Cunha, mas Henrique não resistiu aos graves ferimentos e faleceu no hospital.
Já o soldado Manuel Medeiros da Cunha, lotado na Força Tática do 4º BPM, também foi alvejado pelos bandidos e socorrido para o Hospital, onde se submeteu a uma cirurgia. permanece internado em estado grave, no Santa Catarina.
Segundo informações da Polícia, em diligência após a ocorrência, foram registrados mais dois homicídios. Desta vez, dois homens suspeitos de serem os autores do atentado contra os policiais foram mortos em troca de tiros com a polícia.
No confronto, outros dois homens, identificados como Jansen e Joel Fernandes de Lima, de 21 e 20 anos, respectivamente, foram detidos acusados de facilitar a fuga dos bandidos.
Além da morte do soldado Henrique, outros homicídios aconteceram apenas na zona norte da cidade. A primeira aconteceu na avenida Tomaz Landim, após policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) flagrarem um homem que havia acabado de assaltar uma idosa. Após troca de tiros, o bandido acabou morto no local.
Outros crimes aconteceram na comunidade Dom Pedro, no Pajuçara; no bairro de Nossa Senhora da Apresentação; no loteamento Câmara Cascudo, em Lagoa Azul; na avenida Moema Tinôco; no conjunto Santa Catarina, em Potengi; e dois na comunidade da África, na Redinha.
Devido ao elevado número de mortes, o Itep encontra dificuldades em comportar e necropsiar todos os casos. Há uma superlotação e o trabalho é feito para liberar vagas.
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