sábado, 15 de fevereiro de 2014

Encontrada a mais antiga das evidência do domínio do fogo pelo homem

Homem dominando o Fogo | Notícias | The History Channel
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, junto a especialistas do Instituto Weizmann, encontrou o registro arqueológico mais antigo sobre o uso do fogo pelo homem pré-histórico, como aquecimento e para cozinhar. Apesar de a prática estar mais associada ao homem moderno, a descoberta dos novos vestígios remetem há 300 mil anos, a evidência mais antiga encontrada até hoje. 
 
Dentre outros fatores, o achado revela que os homens pré-históricos já contavam com este avanço fundamental para seu desenvolvimento: eram sedentários, organizados socialmente e dotados de grande capacidade intelectual. As provas até agora indicavam que os antepassados do homem, naquela época, ingeriam alimentos crus.
 
Os resultados da investigação foram recentemente divulgados. Os trabalhos de escavação, porém, foram iniciados em 2000, na caverna de Qesem, a 12 quilômetros a leste do centro de Tel Aviv. Ali, os cientistas encontraram um enorme depósito de cinzas de madeira, com montes de terra queimada e ossos de animais, sugerindo uma imensa cozinha paleolítica. As diversas análises com as mostras retiradas do local permitiram deduzir que, ali, em um buraco de dois metros de diâmetro, a madeira era queimada e os alimentos, cozidos. Nas proximidades do local, também foram encontradas quantidades de ferramentas de pedra e utensílios de sílex, utilizados para cortar carne de cavalo ou cervo, entre outras, que indicam uma vida grupal organizada.
 
Em torno do local, ocupado pelo fogo no centro, a caverna conta com um interior dividido em áreas diferentes, muito semelhante às casas modernas, outra indicação de que há 300 mil anos o homem já tinha um senso comunitário. Esse tipo de descoberta representa uma grande virada na concepção moderna de desenvolvimento humano. Pois, apesar da suposição científica de que as grandes mudanças de comportamento teriam ocorrido a partir do domínio de fogo, há 400 mil anos, até hoje não havia provas arqueológicas. 

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