Espécies que se encontram na lista de animais extintos poderão ser encontradas de novamente na natureza. Os pesquisadores se reuniram em uma conferência TEDx em Washington, patrocinado pela National Geographic, para discutir a possibilidade de trazer de volta 24 animais extintos. Os dinossauros não se encontram nessa lista, porque o DNA é muito antigo. Quando um animal deixa de existir, não há mais volta, sua linhagem é extinta e a única maneira de se ter contato com essa espécie seria através de animais reconstruídos em museus. Porém, os cientistas estão trabalhando em um novo processo chamado desextinção. O objetivo é trazer animais que viveram na Terra, mas que de alguma forma foram extintos, através da obtenção de amostras de DNA. O material genético pode ser conseguido com exemplares conservados em museus. As equipes escolheram a lista dos animais utilizando uma série de critérios, e discutiram a ética de trazê-los de volta à vida. Eles discutiram se a espécie é desejável, se realizaram uma importante função ecológica ou se eles eram amados pelos humanos. Foi considerado também se esses animais conseguiram ser reintroduzidos novamente na Terra e quais foram às razões da extinção da espécie. O Quagga, uma espécie de zebra das planícies, vivia na região da África do Sul. O último animal foi baleado em 1870 e o último em cativeiro morreu em 1883. O pássaro Dodo evoluiu sem predadores naturais, mas foi forçado à extinção pelo homem que matou todos eles por comida, por isso foi incluído na lista dos 24 animais sujeitos a desextinção. Como o Periquito-da-Carolina, visto pela última vez em 1904, que foram caçados até se tornarem raros. Os pesquisadores discutiram opções práticas para recolherem o DNA; poderia ser o acesso de amostras de tecidos de boa qualidade ou células germinativas, a fim de reproduzir a espécie. Segundo o Jornal americano Washington Post, cerca de 10 anos atrás, uma equipe de cientistas da França e da Espanha trouxe de volta uma cabra selvagem extinta, mas que viveu apenas 10 minutos. O custo para o processo de desextinção varia de espécie para espécie, mas pode chegar a custar centenas de milhares de dólares. O Projeto Lázaro foi um dos primeiros a trazer o termo: desextinção das criaturas. Desenvolvido por cientistas australianos, as experiências ocorrem durante cinco anos, para tentar trazer de volta o sapo da espécie Rheobratrachus silus, que desapareceu em 1983. Através da implantação de um núcleo da célula "morta" em um ovo ‘fresco’ de outra espécie de rã. Porém, os embriões clonados duravam poucos dias, mesmo assim foram congelados na esperança de avanços futuros. Outros animais estão incluídos na lista de desextinção como: o Tigre da Tasmânia, que viveu na Austrália, Tasmânia e Nova Guiné até 1960. O Pica-Pau Marfim visto pela última vez no sudeste dos Estados Unidos em 1940. O Mamute-Lanoso que viveu na ilha de Wrangel, no Oceano Ártico até 4.000 anos atrás. Os cientistas podem acessar carcaças de DNA bem preservadas e congeladas das criaturas e possivelmente recriá-las.
Fonte: Jornal Ciência/Blog Diniz K-9
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