Os programas de transferência de renda do Governo Federal e
as ações preventivas de saúde - sim, de saúde - ajudaram o
Rio Grande do Norte a subir no ranking do desenvolvimento
social na década passada. Pelo menos é o que mostra um
estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas e divulgado
em dezembro do ano passado. O Indicador Social de
Desenvolvimento dos Municípios (ISDM) leva em conta
cinco eixos - Habitação, Saúde, Renda, Trabalho e
Educação - e 28 variantes, e usa como base dados do
IBGE, do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação.
O ISDM do Rio Grande do Norte passou de 4,30, em 2000,
para 4,43, em 2010, subindo do 15º para 13º no nacional
e ocupando o primeiro lugar no Nordeste. De acordo com
a pesquisa, em 2000, a proporção de pessoas com
renda domiciliar per capita abaixo da linha de pobreza
era de 46,16% e caiu para 25,35% dez anos depois.
Já a taxa de extrema pobreza (renda domiciliar per capita
abaixo de R$ 70) caiu de 23,78% para 12,21%. Na
Saúde, destaque para as políticas de combate à
mortalidade infantil, que caiu quase 60% na
década passada. Já a taxa de mortalidade de crianças
com menos de cinco anos, vítimas de doenças evitáveis,
caiu 18,9%.O Seridó domina o topo da lista do indicador
social de desenvolvimento dos municípios, como
mostra o quadro abaixo.
Jornal de WM
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