Homenagem

MENSAGEM DA ESPOSA, FILHOS, NORAS, NETOS, BISNETOS E AMIGOS DO SAUDOSO FRANCISCO DELFINO DE MEDEIROS (CHICO DELFINO).

Filho de agropecuarista, e de uma irmandade relativamente numerosa, nasceu no Sítio Mata-Fome em São João do Sabugi-RN na década de 20, e ficou órfão aos cinco anos de idade juntamente com seus cinco irmãos. Após a perda de seus pais prematuramente, ficou sob os cuidados do senhor Zoé Brito a quem sempre lhe chamava carinhosamente de Seu Zoé.

Cresceu e habilitou-se aos costumes da vida campesina tornando-se um homem cuidadoso no trato de plantar e de criar gado nas brenhas da propriedade onde viveu ate seus últimos dias de sua vida.

Como quase todo os jovens nordestinos das décadas de 50 e 60, também se aventurou em cima de um pau-de-arara rumo a Região Sudeste do pais em busca do sonho de que lá, teria dias melhores em detrimento da vida no Nordeste. Como sempre nos dizia: “estive por mais de cinco anos no sul e não arranjei muita coisa por lá”. Pelas suas andanças, conheceu grande parte do território brasileiro, motivo pelo qual lhe fazia ser um profundo conhecedor dos costumes de todas as regiões do país, como também descrevia por menores a geografia de todos os recantos desse país. Aos trinta e sete anos conheceu dona Joana Irene com quem se casou e tiveram oito filhos.

Em um período de sua vida desenvolveu diversas atividades, dentre elas o comercio de tecido de algodão, quando semanalmente comercializava no mercado público local, bem como, diariamente na zona rural dos municípios de São João do Sabugi; Caicó e Ipueira, como sendo uma de suas primeiras profissões de forma autônoma. Por várias décadas se dedicou na labuta agropecuária.

Teve um legado de dedicação exclusiva a sua família e amigos. Por vezes recebia amigos de longas datas em sua residência, momentos em que proseavam e colocavam assuntos em dias. Portanto, Seu Chico Delfino estiveras presente em toda nossa vida como um exemplo de pai; avô; esposo e sempre soube nos nortear no caminho da honestidade do respeito e sobretudo, da compreensão. Foi um homem de poucas letras, mas sua vivência de mundo proporcionou grandemente na educação de toda sua família.