As primeiras usinas de energia nuclear para os futuros assentamentos na Lua e em Marte já estão a caminho, anunciou o responsável pelo projeto no último domingo (28), durante o encontro anual da Sociedade Americana de Química, em Denver (EUA).
James Werners, diretor do Laboratório Nacional de Idaho, do DOE (Departamento de Energia, na sigla em inglês), e equipe devem finalizar uma demonstração da tecnologia no início do ano que vem.
A construção das usinas serviria para produzir a eletricidade necessária para as bases permanentes --habitadas ou não-- na Lua, em Marte e em outros planetas.
Trata-se de um projeto conjunto entre o DOE e a Nasa (agência espacial americana), que estabeleceu como metas chegar a um asteroide em 2025 e a Marte em 2030.
Segundo explicou Werner, as novas tecnologias de fissão para a aplicação de energia a esse tipo de superfícies são muito diferentes das estações de energia nuclear na Terra, que necessitam de espaços amplos por suas dimensões e suas grandes estruturas, como as torres de refrigeração.
O cientista explicou que o sistema, que não necessitaria de torres de refrigeração, poderia ter aproximadamente 30,5 centímetros de largura por 61 de altura. "Aproximadamente o tamanho de uma mala de mão", comentou.
"Um sistema de energia de fissão é uma unidade compacta, confiável e segura, que pode ser fundamental para a criação de bases em outros planetas", disse Werner.
APOSTA
Até agora, as missões espaciais tiveram as células fotovoltaicas e o combustível como pilares para a geração de eletricidade. Apesar da energia solar funcionar bem em órbitas terrestres, os especialistas garantem que a energia nuclear oferece algumas características únicas.
Uma das maiores diferenças entre os dois tipos de reatores solar e nuclear é que o segundo pode gerar energia em qualquer ambiente, salientou Werner. Além disso, é capaz de produzir quantidades constantes de energia durante a noite.
Como exemplo, o cientista citou que um sistema de energia de fissão na Lua poderia gerar 40 quilowatts ou mais de energia elétrica --aproximadamente a mesma quantidade necessária para alimentar oito casas na Terra.
James Werners, diretor do Laboratório Nacional de Idaho, do DOE (Departamento de Energia, na sigla em inglês), e equipe devem finalizar uma demonstração da tecnologia no início do ano que vem.
A construção das usinas serviria para produzir a eletricidade necessária para as bases permanentes --habitadas ou não-- na Lua, em Marte e em outros planetas.
Trata-se de um projeto conjunto entre o DOE e a Nasa (agência espacial americana), que estabeleceu como metas chegar a um asteroide em 2025 e a Marte em 2030.
Segundo explicou Werner, as novas tecnologias de fissão para a aplicação de energia a esse tipo de superfícies são muito diferentes das estações de energia nuclear na Terra, que necessitam de espaços amplos por suas dimensões e suas grandes estruturas, como as torres de refrigeração.
O cientista explicou que o sistema, que não necessitaria de torres de refrigeração, poderia ter aproximadamente 30,5 centímetros de largura por 61 de altura. "Aproximadamente o tamanho de uma mala de mão", comentou.
"Um sistema de energia de fissão é uma unidade compacta, confiável e segura, que pode ser fundamental para a criação de bases em outros planetas", disse Werner.
APOSTA
Até agora, as missões espaciais tiveram as células fotovoltaicas e o combustível como pilares para a geração de eletricidade. Apesar da energia solar funcionar bem em órbitas terrestres, os especialistas garantem que a energia nuclear oferece algumas características únicas.
Uma das maiores diferenças entre os dois tipos de reatores solar e nuclear é que o segundo pode gerar energia em qualquer ambiente, salientou Werner. Além disso, é capaz de produzir quantidades constantes de energia durante a noite.
Como exemplo, o cientista citou que um sistema de energia de fissão na Lua poderia gerar 40 quilowatts ou mais de energia elétrica --aproximadamente a mesma quantidade necessária para alimentar oito casas na Terra.
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