quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Enorme Nave-Mãe extraterrestre Está Estacionada em Nosso Sistema Solar

 

Como relata a Live Science um cientista e um representante do Pentágono propuseram a ideia de que no sistema solar existe uma enorme nave alienígena, da qual são enviadas pequenas naves espaciais para explorar os planetas.

Com a ajuda dessas sondas representantes da civilização extraterrestre também podem coletar informações sobre a Terra e seus habitantes. Vale dizer que este documento não foi revisado por pares e não é um relatório oficial do Departamento de Defesa dos EUA.

Kirkpatrick e Avi Loeb, professor de Harvard acreditam que assim como os terráqueos enviam seus rovers para explorar os planetas do sistema solar, os potenciais alienígenas podem fazer o mesmo. Com a ajuda dessas sondas representantes da civilização extraterrestre também podem coletar informações sobre a Terra e seus habitantes.

Kirkpatrick Diretor do Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO)


Avi Loeb, professor de Harvard

O rascunho do futuro relatório afirma que os astrônomos não conseguem detectar objetos anômalos desconhecidos, uma vez que são de tamanho muito pequeno. Ao entrarem na atmosfera terrestre, não queimam nela, devido a uma redução significativa em sua velocidade. Essas sondas são então enviadas a diferentes regiões da Terra para realizar pesquisas.

Os autores do artigo sugerem que os alienígenas provavelmente estão interessados ​​em explorar os planetas rochosos do nosso sistema solar, como a Terra, Vênus e Marte. Mas acima de tudo, a civilização extraterrestre se interessou pelo nosso planeta, já que aqui foram descobertas grandes quantidades de água.

Ao mesmo tempo os autores do documento acreditam que a principal nave alienígena de onde partem as sondas pode não ter alienígenas e que funciona de forma autônoma.

Kirkpatrick e Loeb também sugeriram a ideia de que a civilização extraterrestre que enviou esta nave ao sistema solar pode ter desaparecido completamente há muito tempo. Afinal, o planeta natal dos alienígenas poderia ter surgido vários bilhões de anos antes da Terra e os alienígenas poderiam ter enviado sua nave de pesquisa há milhões de anos.

Avi Loeb é conhecido por sua atenção ao estudo do objeto interestelar 'Oumuamua, que os cientistas acreditam ser na verdade uma espaçonave extraterrestre. Seis meses antes do aparecimento deste hospedeiro de outro sistema estelar um pequeno meteorito caiu na Terra, que não estava associado a Oumuamua, mas Loeb seguindo sua teoria, decidiu que talvez um objeto interestelar artificial pudesse ser uma nave extraterrestre da qual pequenas sondas são enviados para a Terra.

Avi Loeb

Há vários anos membros da comunidade científica criticam Loeb pelas suas teorias sobre 'Oumuamua. Embora o cientista permaneça inflexível, pesquisas recentes mostram que o hospedeiro interestelar é provavelmente uma rocha espacial comum com um formato incomum.

As últimas pesquisas de cientistas americanos sugerem que Oumuamua não tem nada a ver com alienígenas e que sua trajetória de voo incomum foi causada por emissões de gás hidrogênio.

Seja como for em 2022 o Departamento de Defesa dos Estados Unidos criou o Escritório de Análise de Anomalias em Todos os Ambientes para que fosse possível encontrar uma resposta para quais são os fenômenos anômalos observados na atmosfera terrestre.

Este departamento analisou 360 casos de observação de fenômenos anômalos não identificados na Terra e concluiu que metade deles são explicados pela presença de balões e objetos semelhantes no ar. Quanto ao segundo semestre até o momento os pesquisadores não dispõem de dados suficientes para dar um veredito final.

No final do ano passado, o Pentágono anunciou o aparecimento de várias centenas de novas evidências de OVNIs. Quanto à possível vida extraterrestre conforme relatado anteriormente um novo estudo mostra que as estrelas mais comuns da Via Láctea podem estar destruindo esta vida em seus planetas. Fonte 

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ITA no Ceará é mais oportunidade para nordestinos, torcem alunos do RN

 ITA no Ceará é mais oportunidade para nordestinos, torcem alunos do RN

Criado em 1950, instituto é considerado um centro de referência no ensino de engenharia no Brasil | Foto: ITA







Com o anúncio da criação do primeiro campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no Nordeste, mais nordestinos e potiguares devem buscar entrar na unidade. É o que acreditam o mossoroense Alexandre Bellargus, que estuda Engenharia de Computação, e Marina Araújo, de Engenharia Aeronáutica. Ambos estudam em São José dos Campos (SP).

A pedra fundamental do primeiro campus avançado do ITA no Nordeste foi lançada na última sexta-feira (19), em cerimônia que contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. As novas instalações serão construídas na Base Aérea de Fortaleza (CE), onde ocorreu a cerimônia de lançamento e assinatura do decreto de implantação do novo campus.

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saibamais

O campus avançado do ITA no Ceará será a segunda unidade do Instituto e a primeira fora da cidade de São José dos Campos (SP).

De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, a seleção e o vestibular para os dois novos cursos do ITA em Fortaleza ocorrerão ainda em 2024. Segundo ele, as duas novas turmas terão 50 alunos. Os primeiros ingressantes devem entrar em 2025 e 2026 no campus de São Paulo e, em 2027, as atividades serão passadas para a unidade do Ceará. Os cursos serão de Engenharia das Energias Renováveis e Engenharia de Sistemas, que hoje não são lecionados em São Paulo.

A escolha pelo Ceará coroa uma sequência histórica já alcançada pelo estado vizinho, com uma tradição de aprovação no instituto. No ano passado, por exemplo, Fortaleza teve 40% dos aprovados em todo o Brasil para a segunda fase do ITA. A cidade possui diferentes cursinhos preparatórios para a unidade, como o que levou Alexandre Bellargus a sair de Mossoró para a capital cearense.

Do IFRN para o ITA

Alexandre Bellargus, de 23 anos, entrou para o IFRN Mossoró em 2015, no curso de Informática. Cursou os dois primeiros anos do ensino médio lá, até ganhar uma bolsa de estudos e se mudar para Fortaleza, onde se preparou no Farias Brito, colégio e cursinho particular que diz colecionar mais de 1.700 aprovações para o ITA e o Instituto Militar de Engenharia  (IME) desde 1993.

Antes disso, porém, precisou driblar o próprio desconhecimento sobre o que eram os institutos, já que o Rio Grande do Norte não possui a cultura de se preparar para estas escolas como no Ceará. Um dos incentivadores foi Marcelo Coelho, professor de Física do IFRN em Mossoró e natural do Ceará.

“Antes de entrar no IF, eu nem conhecia direito o quê que era. Por sorte tive um professor do IF que é do Ceará e comentava muito com a gente sobre o ITA e o IME. Isso acabou me incentivando a procurar saber mais sobre o que era e achei interessante”, conta Alexandre.

Bellargus saiu de Mossoró para São José dos Campos, onde hoje funciona único campus do ITA no Brasil | Foto: cedida

“E eu sempre gostei muito de engenharia, então era uma carreira que eu já gostaria de seguir. Aí comecei a pesquisar e eu vi que era realmente um instituto de excelência”, lembra.

Na capital cearense, foram quatro anos se preparando até conseguir a tão sonhada aprovação e partir para São José dos Campos. Atualmente, terminou o terceiro ano de Engenharia de Computação e se prepara para ir para o quarto ano.

Com a iminente abertura de um campus do ITA no Nordeste, diz ver a iniciativa como uma “ótima porta de entrada” e acredita que outros estudantes potiguares serão incentivados a buscar a seleção para o instituto.

Para Bellargus, a maior dificuldade que um potiguar enfrenta para entrar no ITA é ter acesso às informações e saber como funciona aquela estrutura. Em São Paulo, por exemplo, ele diz que mesmo com as desigualdades no ensino, há ações sociais para incluir estudantes de baixa renda dentro do instituto. Já no Nordeste, os alunos ainda enfrentam os altos preços dos cursinhos e a distância até São Paulo.

“Trazer o ITA para cá [Nordeste] facilita muito para o pessoal ver que a barreira é menor e se interessar mais, principalmente aqui que é um estado vizinho”, comenta.

“Inclusive fico muito feliz que recentemente o Rio Grande do Norte tem tido bons resultados”, aponta.

Incentivo para ITA veio de professor de Física | Foto: cedida

É uma trajetória próxima a de outra conterrânea: Marina Araújo, também de Mossoró, passou para Engenharia Aeronáutica em 2024. No ensino médio, foi mais uma a estudar no IFRN Mossoró, desta vez no curso de Edificações. 

O início de sua preparação veio em uma escola de Fortaleza, onde terminou o terceiro ano e fez três anos de cursinho. No ano passado, Araújo decidiu ir estudar em São José dos Campos, mesma cidade do ITA, para conhecer o campus e a cidade na qual iria morar caso passasse. 

“Nesses anos, sempre contei com o apoio dos professores e amigos que tiravam minhas dúvidas e me orientavam no planejamento da rotina de estudos que eu seguia, inclusive no IF”, conta.

A trajetória oficial da estudante no ITA começou a partir de 7 de janeiro. Atualmente ela passa pela fase da inspeção de saúde, então as aulas ainda não começaram. No entanto, Marina já sente que o maior diferencial é o sentimento de comunidade existente ali.

“Essa cultura da responsabilidade com o outro é muito valorizada aqui, especialmente com as pessoas com as quais você convive todo dia. Acredito, então, que o maior desafio do campus em Fortaleza seja manter os alunos que entrarem lá incluídos nessa comunidade”, afirma.

“Eu falo aqui não como aluna do ITA, porque ainda não tive essa experiência, mas como uma ex-estudante de escola federal, que felizmente teve acesso à educação de qualidade a vida toda, mas conheceu, também, as dificuldades de amigos que não poderiam seguir o caminho que eu segui”, relata. 

“Se o novo campus aproximar nordestinos como eu de se formar em uma faculdade de excelência, ele cumprirá o objetivo inicial da criação do ITA, expandir a tecnologia no Brasil.”

Marina cursou Edificações no IF Mossoró | Foto: reprodução

É difícil saber quantos potiguares exatamente passaram no ITA nos últimos anos. Isto porque o instituto realiza o vestibular em um número pré-selecionado de municípios (normalmente não passa de 25) e divulga os aprovados com base nestas cidades. 

No Rio Grande do Norte, apenas Natal recebe a prova. Nos últimos 10 anos, a capital potiguar teve apenas dois aprovados no instituto. Bellargus e Araújo aparecem como parte dos aprovados de Fortaleza (cidade em que Alexandre fez a prova) e São José dos Campos (onde Marina realizou o vestibular). 

NATAL
AnoCandidatos inscritosCandidatos convocados
2024880
2023911
2022680
2021920
20201050
2019830
20181190
20171621
20161890
2015650
Fonte: ITA

ITA

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) é uma instituição universitária pública ligada ao Comando da Aeronáutica (COMAER). Está localizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), na cidade paulista de São José dos Campos. Especializado nas áreas de ciência e tecnologia no Setor Aeroespacial, o ITA oferece cursos de graduação em Engenharia; pós-graduação stricto sensu em nível de Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado; e pós-graduação lato sensu de especialização e de extensão.

Criado em 1950, o ITA é considerado um centro de referência no ensino de engenharia no Brasil.

Com um dos processos seletivos mais difíceis do país, o Instituto é berço da formação de dezenas de estudantes do Ceará por ano. Só no último concurso, de 150 convocados, cerca de 61 eram do Ceará (40% do total), contra 52 de São Paulo e 37 de demais estados.

https://saibamais.jor.br/2024/01/ita-no-ceara-e-mais-oportunidade-para-nordestinos-torcem-alunos-do-rn/
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