quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Túmulo pré-romano é descoberto nas ruínas de Pompeia


Ossos e objetos estavam em túmulo samnita do século IV antes de Cristo.
Ruínas são segundo ponto turístico italiano mais visitado, depois do Coliseu.

Da France Presse

Ossos e vasos de cerâmica são vistos em tumba samnitas do século 4, nas ruínas de Pompeia, na Itália, na segunda (21) (Foto: AFP Photo/Mario Laporta)Ossos e vasos de cerâmica são vistos em tumba samnitas do século 4, nas ruínas de Pompeia, na Itália, na segunda (21) (Foto: AFP Photo/Mario Laporta)
Arqueólogos franceses descobriram recentemente um túmulo da época pré-romana em perfeito estado de conservação em Pompeia - anunciou nesta segunda-feira (21) o diretor do famoso sítio arqueológico italiano.
"Pompeia continua sendo uma fonte inesgotável de descobertas científicas", comemorou Massimo Osanna em comunicado.
A sepultura revelada pela equipe do Centro Jean Bérard data da época dos samnitas, no século IV antes de Cristo, e está na Porta de Herculano.
Ela continha uma série de vasos e ânforas em perfeito estado de conservação, e constitui um raro testemunho de práticas funerárias da época em Pompeia.
Esta descoberta permite "investigar sobre um período histórico pouco estudado até hoje em Pompeia", explicou Osanna, arqueólogo à frente do sítio arqueológico de Pompeia há dois anos - nomeado em meio à polêmica sobre as condições de manutenção do local.
"Estas buscas são uma prova de que Pompeia é uma cidade ainda viva que deve ser preservada, já que continua a revelar elementos de pesquisa", insistiu o diretor do local.
A antiga cidade romana, que ficou  parada no tempo ao ser coberta pelas cinzas do Vesúvio em 24 de agosto de 79, é o segundo ponto turístico mais visitado da Itália após o Coliseu, em Roma, com 2,7 milhões de visitantes em 2014.
Milhares de pessoas - arqueólogos, artesãos e especialistas - trabalham atualmente para continuar as escavações e restaurar o sítio.
Ossos e objetos de cerâmica foram encontrados em tumba samnitas do século 4, nas ruínas de Pompeia, na Itália, na segunda (21) (Foto: AFP Photo/Mario Laporta)Ossos e objetos de cerâmica foram encontrados em tumba samnitas do século 4, nas ruínas de Pompeia, na Itália, na segunda (21) (Foto: AFP Photo/Mario Laporta)


Localização do túmulo da rainha de beleza mítica permanece um mistério.
Cientista vai procurá-la em câmara da tumba de Tutancâmon este mês.

Da France Presse

Localização dos restos da rainha Nefertiti ainda é considerada por arqueólogos um grande mistério  (Foto: Michael Kappeler/ AFP)Localização dos restos da rainha Nefertiti ainda é considerada por arqueólogos um grande mistério (Foto: Michael Kappeler/ AFP)
O egiptólogo britânico Nicholas Reeves, que afirma que a famosa rainha Nefertiti teria sido enterrada numa câmara secreta da tumba de Tutancâmon, chegará no final deste mês ao Egito para verificar sua teoria - anunciaram nesta segunda-feira (21) as autoridades.
Até hoje, o túmulo da rainha de beleza mítica, que exerceu um papel político e religioso importante no século XIV antes de Cristo, nunca foi encontrada.

Para o egiptólogo britânico Nicholas Reeves, a tumba da rainha estaria num quarto secreto do túmulo de Tutancâmon, o lendário faraó enterrado no Vale dos Reis, em Luxor, no sul do Egito.
Nefertiti foi esposa do faraó Aquenáton, famoso por ter convertido seu reino ao monoteísmo ao impor o culto exclusivo ao deus do Sol, Aton.
Vistoria  na tumba de Tutancâmon
Reeves chegará a Luxor no próximo dia 28 para apresentar "as grandes linhas de sua teoria" e participar ao lado do ministro das Antiguidades, Mamdouh al-Damati, e dos "melhores egiptólogos do ministério, de uma vistoria no local, no interior da tumba (de Tutancâmon)", segundo um comunicado.

Num estudo publicado em 2015 e disponível numa página especializada, Reeves - egiptólogo da Universidade norte-americana do Arizona - afirma que as pinturas murais da câmara funerária de Tutancâmon poderiam dissimular duas portas cuja existência era desconhecida até agora.
Segundo ele, uma destas entradas levaria ao "quarto funerário intacto do proprietário original da tumba - Nefertiti". Enquanto a outra entrada levaria a "um quarto de armazenagem inexplorado" que "aparentemente dataria" da era de Tutancâmon, morto aos 19 anos em 1324 antes de Cristo após um breve reinado de nove anos.
O pesquisador garante que a morte "súbita" do rei-menino obrigou os responsáveis a reabrir a tumba da rainha, dez anos após sua morte, pois a tumba do jovem faraó ainda não havia sido cavada.
Uma coletiva de imprensa está prevista para o dia 1º de outubro no Cairo, para apresentar "os resultados preliminares" da visita e um plano de ação futuro para "verificar de maneira precisa se as salas (secretas) ainda dissimulam segredos ou não", segundo o comunicado.
Funcionários do ministério explicaram que após o primeiro estudo preliminar, uma segunda avaliação das paredes da tumba pode ser realizada com a ajuda de um aparelho específico que será importado especialmente do Japão.

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