quarta-feira, 23 de setembro de 2015

COMBATE A SECA: Famílias do semiárido do Rio Grande do Norte agradecem conquista de cisternas

COMBATE A SECA: Famílias do semiárido do Rio Grande do Norte agradecem conquista de cisternas



Região tem difícil e limitado acesso à água. Em missa de ação de graças, famílias agradeceram pela conquista das cisternas


No município de Jucurutu (RN) mais de 200 famílias que enfrentam dificuldades no acesso à água conquistaram cisternas construídas pelo Serviço de Apoio aos Projetos Comunitários (SEAPAC). Em agradecimento, cerca de 300 pessoas participaram da missa em ação de graças celebrada pelo bispo de Caicó (RN), dom Antonio Carlos Cruz Santos, no dia 10, na comunidade Chá dos Félix, na Serra de João do Vale. Concelebraram o vigário episcopal para as Pastorais Sociais da diocese de Caicó, padre Ivanoff da Costa Pereira, e o vigário paroquial de Jucurutu, padre Alisson Bruno.

Em sua homilia, dom Antonio Carlos ressaltou que a misericórdia é uma das formas de amor de Deus ao povo. “Podemos dizer que as cisternas são frutos da Misericórdia de Deus, mas também, da união de vocês e do trabalho de muitas outras pessoas. Com as cisternas, vocês podem enfrentar a seca em melhores condições”, disse. 

Na comunidade Chã dos Félix, 64 famílias conquistaram as cisternas de 16 mil litros. “Ainda temos, nesta comunidade, cerca de 10 famílias que não conseguiram as cisternas, mas temos esperança que ainda vamos ter outra oportunidade e elas também vão conseguir”, disse o presidente da Associação da Comunidade, Geone Aureliano de Lima. 

A conquista das cisternas significa muito para as famílias em termos de acesso à água. “Aqui nós temos a adutora, que traz água da barragem Armando Ribeiro, mas a água só chega de quinze em quinze dias, às vezes até de mês em mês. Com as cisternas, temos como armazenar a água, quando chega pela adutora”, explicou Geone Aureliano de Lima.

Para o senhor Aureliano José da Silva, de 71 anos, que nasceu e se criou na comunidade Chã dos Félix, as cisternas são realmente uma benção. “Antes, quando faltava água, a gente ia pegar nas cacimbas, nas grotas da serra, onde tem olho d’água, a mais ou menos dois quilômetros de distância. Agora, quando a água da adutora chega, a gente bota na cisterna e não falta mais”, contou.

Após a missa, houve a solenidade de entrega das cisternas.
Com informações e foto da assessoria de comunicação do SEAPAC

Fonte: CNBB

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