Segundo o Ipea, entre as famílias de baixa renda e muito baixa, índices foram de 0,09% e 0,18%, respectivamente, no mês passado, marcando um recuo de 0,29% em relação a junho. Queda foi puxada pelo grupo “alimentos e bebidas”
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O Indicador do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (Ipea) por Faixa de Renda referente a julho aponta desaceleração da inflação para as famílias com renda baixa e muito baixa. Os dados foram divulgados na quarta-feira (14).
Para estes dois segmentos, as taxas de inflação foram, respectivamente, de 0,09% e 0,18% no mês passado, um recuo de 0,29% em relação a junho. Já para as famílias com renda alta o índice inflacionário ficou em 0,8% no mesmo período, diante de 0,04% no mês anterior.
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O grupo alimentos e bebidas apresentou queda em todas as faixas de renda. O Ipea registrou recuo nos preços em 10 dos 16 itens que formam esse conjunto de produtos.
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Para alivio dos segmentos com renda baixa e muito baixa, houve deflações em importantes itens alimentícios, como cereais (-0,77%), tubérculos (-16,3%), frutas (-2,8), leite e derivados (-0,41%) e aves e ovos (-0,65%), entre outros, que tiveram queda de preços em julho, segundo o Indicador Ipea.
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Outro grupo com queda foi o de vestuário, com leve recuo de 0,02% nos preços observados em julho. Já no segmento de artigos para residência houve reajuste na casa dos 0,62% nos preços de eletroeletrônicos, em comparação com 2023.
Já no grupo habitação na composição da inflação de julho, foi verificado reajuste de 1,9% no preço de energia elétrica, em razão da adoção da bandeira amarela, e de 1,2% do gás de botijão. Dois itens que atingem especialmente as famílias de baixa renda.
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Apesar dos aumentos pontuais, os índices gerais revelados confirmam, também, que famílias com renda baixa e muito baixa apresentam as menores taxas de inflação acumulada em 12 meses, no patamar de 4,05%. No mesmo período, a faixa de renda alta tem taxa mais elevada, na casa dos 5,09%.
Da Redação
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