quarta-feira, 6 de novembro de 2019

O ÓBVIO

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Com determinadas pessoas, não adianta conversar. Elas foram tomadas pelo ódio que cega diante da abundância de evidências e/ou pela vaidade incapacitante da possibilidade de rever suas próprias opiniões. Para gente muito orgulhosa, chega-se a um ponto em que não é possível retornar. Mas há outras tantas que conseguem ouvir e fazem da interação na rede social um processo munido de serventia. Com essas vale dialogar.
Diante de tudo que se sabe hoje, soltar Lula e anular seus processos viraram obviedades: atuação política do ministério público, união do juiz com a acusação, advogados de defesa grampeados, timing com o objetivo de interferir nas eleições, supressão de informação para enganar instâncias superiores e atrapalhar a capacidade de estabelecer o contraditório, de tudo rolou contra Lula.
Lula não deseja acessar o direito recebido pelos poderosos, como dizem seus detratores. Merece ter sua presunção de inocência e a possibilidade de se defender como qualquer cidadão. Ou seja, o óbvio. E está escancarado que o básico lhe foi negado pelo judiciário brasileiro.
Não é ponto de pauta, portanto, o que se pensa de Lula, mas sim a nossa própria definição de justiça.

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