Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (14/10) no site “Canaltech” destacando que a startup americana Virgin Orbit planeja enviar pequenas naves para Marte em 2022.
Duda Falcão
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Virgin Orbit Planeja Enviar Pequenas Naves para Marte em 2022
Por Patrícia Gnipper
Canaltech
Fonte: The Verge
14 de Outubro de 2019 às 12h31
A Virgin Orbit, criada para oferecer serviço de lançamento de satélites comerciais, anunciou que tem planos de enviar pequenas naves para Marte, a partir de 2022. A empresa, parte do Virgin Group - no qual também está a empresa de turismo espacial Virgin Galactic - foi criada em 2007 para desenvolver o foguete LauncherOne, mas agora tem ambições maiores.
Na última semana, a empresa anunciou uma parceria com quase uma dúzia de universidades polonesas e uma fabricante de satélites, também da Polônia, chamada SatRevolution. O objetivo da colaboração é projetar até três missões robóticas para o Planeta Vermelho na próxima década.
Essas missões podem ser as primeiras viagens exclusivamente comerciais a Marte. Até agora, apenas quatro organizações, todas governamentais, chegaram ao solo marciano com sucesso. Em breve, isso deve mudar, se as empresas comerciais como a SpaceX e, agora, a Virgin Orbit, obtiverem sucesso em seus planos que miram o Planeta Vermelho.
LauncherOne, veículo espacial da Virgin Orbit.
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Para se inspirar, a equipe da Virgin Orbit usou como exemplo a missão InSight da NASA, que enviou uma sonda para Marte em novembro de 2018. Quando a sonda foi lançada, dois pequenos CubeSats - pequenas naves em formato cúbico - foram lançados juntos com ela, e viajaram por todo o caminho rumo a Marte, atrás do veículo. A função deles era retransmitir sinais da InSight de volta para a Terra, o que foi realizado com sucesso, provando que pequenos satélites podem fazer muito no espaço profundo, custando relativamente pouco.
Essa foi a primeira vez que CubeSats, ou qualquer pequena nave desse tamanho, viajaram para além da órbita terrestre. Agora, a Virgin Orbit diz que descobriu uma maneira de enviar veículos de até 50 kg para o espaço profundo, com o futuro foguete da empresa, o LauncherOne. “Descobrimos que realmente podemos fazer algumas coisas que são bastante interessantes em lugares como a Lua e Marte, e as luas de Marte e Vênus, e talvez um alguns dos asteroides no cinturão de asteroides”, disse Will Pomerantz, vice-presidente de projetos especiais da Virgin Orbit.
O papel da SatRevolution nesse acordo será construir esses futuros satélites, enquanto as universidades polonesas apresentarão os conceitos da missão. O grupo já propôs possíveis missões para capturar imagens de Marte e suas luas, estudar a atmosfera do Planeta Vermelho e até procurar água por lá.
Mas, até lá, a Virgin Orbit tem um longo caminho pela frente. O LauncherOne ainda não fez seu primeiro voo, o que deve acontecer no final deste ano. O sucesso do foguete é fundamental para a empresa, pois finalmente iniciará as operações comerciais regulares e essas possíveis missões no espaço profundo.
Fonte: Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Comentário: Pois é leitor, veja ai. Me dirigindo ao Ministro Marcos Pontes saliento que o governo precisa urgentemente criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de startups espaciais no Brasil. Ambiente este similar ao que existe nos EUA e em outros países do mundo. Sei que conversas estão sendo realizadas neste sentido tanto a nível ministerial quanto em níveis mais baixos da administração publica (algumas das quais já anunciadas no Blog), mas o que precisamos é de ação, de atitudes emergências que crie neste momento de crise politica um ambiente mais favorável que possa facilitar a trajetória das startups já existentes no país na busca por novas tecnologias espaciais para o Brasil. De minha parte ministro, acho que neste momento de tanto descredito em torno do nosso ‘Patinho Feio’ por parte da Sociedade Brasileira que se interessa pelo tema, todo esforço deveria girar em torno de dotar o país (o mais rápido possível) de um veículo lançador de satélites, pois já estamos atrasadíssimos, e sem ele jamais passaremos de ser um mero coadjuvante neste importante setor para o futuro da humanidade. Não fico em cima do muro ministro, não é do meu feitio, e lhe sendo sincero não vejo a Avibrás como solução para conduzir esse processo, não mais, pois esta empresa já demonstrou que não consegue se desligar das antigas práticas tão nocivas de outrora, basta observar que já estamos em 'outubro' e até hoje a mesma não apresentou o tão esperado motor S50, situação que tem até dificultado a relação do IAE com o DLR, segundo se comenta nos bastidores. Temos de avançar ministro, não há mais tempo pra perder, precisamos colocar as pessoas certas que apresente resultados, e neste momento, nesta encruzilhada histórica ministro, poucas startups brasileiras (com o devido apoio financeiro, político e logístico) teriam condições de mudar essa história em pouco mais de três anos, isto trabalhando em conjunto com seriedade em busca deste objetivo. São elas: a Acrux Aerospace Technologies, a CLC Consultoria e a PION Labs. Como eu disse ministro, vivemos uma encruzilhada histórica, se erramos novamente, estaremos condenados definitivamente a ser um mero coadjuvante neste setor tão crucial para nossa soberania como nação.
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