Na invernada
Dalinha Catunda
![](https://farm1.static.flickr.com/166/350485652_fb2b4a3ff0.jpg)
![](https://scontent-gru2-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xfp1/v/t1.0-9/12688375_568047323354052_676019022583662704_n.jpg?oh=71e4f3552564dce8b5809d21a1e1e521&oe=57419DB0)
![](https://scontent-gru2-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/v/t1.0-9/12644712_568047353354049_4495082940185209407_n.jpg?oh=7ccd54a8c47a2c6825f3b9a205daa2fd&oe=57238C6F)
Quando finda a estiagem
Quando chove no sertão
Tudo fica diferente
Brota logo a plantação
A chuva cai todo dia
Biqueira faz melodia
Quando o pingo cai no chão.
Relâmpago risca o céu
Vejo o corisco brilhar
O barulho do trovão
Não chega a me assustar
Por detrás do nevoeiro
A serra some ligeiro
Parecendo se encantar
A brisa que sopra mansa
Logo vira vento forte
Nos braços da ventania
Cai a chuva muda a sorte
Cheiro de terra molhada
Anuncia a invernada
Novo rumo, novo norte.
A caatinga se refaz
Faz mágica a natureza
A grota enche o açude
Na foça da correnteza
O rio bota enchente
Meu olhar segue a corrente
Perde-se na boniteza.
http://bardeferreirinha.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário