Pesquisadores do Chicago Field Museum e mais três cientistas tiraram, pela primeira vez na história, uma múmia do caixão. Isso foi necessário, pois ela viajará em uma exibição pelo mundo.
Usando aparelhos ideais para o processo, o líder J.P. Brown confessou que a primeira sensação depois do procedimento ocorrer corretamente foi soltar um aliviado “Agora sim! Eu estava nervoso!”. A jovem múmia guarda a história de um filho de sacerdote e será exibida em Los Angeles pela mostra Mummies: Images of the Afterlife.
O corpo era guardado no museu de Chicago desde 1920, quando ganhou uma coleção histórica de 30 múmias do Egito. “Nesses processos, elas sempre correm riscos de danos, então temos que lidar com o máximo de atenção possível”, conta Brown.
Ao retirarem a múmia de dentro do caixão, percebeu-se que havia problemas, que já eram esperados. Por exemplo, por meio de raios-x anteriores, os cientistas já sabiam que os pés dela estavam soltos, mas mesmo assim, Brown disse: “É fascinante que tenha sobrevivido por todo esse tempo. Elas são muito mais frágeis do que as pessoas realmente pensam”.
“Esses são indivíduos únicos. Não há nada como eles. Se houvesse algum dano, não poderíamos simplesmente pegar e recolocar as partes de onde tiramos”, finaliza Molly Gleeson, cientista envolvida no projeto.
Fonte: Revista Galileu
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