Com mais de 3 metros de altura e mais de meia tonelada, os Gigantopithecus blacki eram os maiores macacos do mundo. Estes animais foram extintos cerca de 100.000 anos atrás e, surpreendentemente, podem ter sido aniquilados por uma dieta que era muito rica em frutas. [As 7 extinções mais misteriosas da história]
Sem dúvida, estes animais eram enormes. Paleontólogos não estavam inteiramente certos de como eles eram, ou como eles se moviam, mas com base nas poucas evidências fósseis que eles têm é provável que os Gigantopithecus andavam sobre as quatro patas, como gorilas e chimpanzés.
Recentemente, Yingqi Zhang, da Academia Chinesa de Ciências em Pequim, analisou 17 recém-descobertos dentes de Gigantopithecus. As amostras foram descobertas na China e datam de cerca de 400.000 anos atrás.
Mas olhando para os dentes, Zhang notou algo muito estranho.
Muitos deles estavam corroídos. Esta falta de higiene dental aponta para um problema com a dieta dos animais, diz Zhang. “Havia algo errado antes da extinção do Gigantopithecus, e eu acho que está relacionado com comida”
O macaco pode ter mudado de dieta conforme o clima esfriou e seu alimento preferido – provavelmente as plantas como o bambu – tornou-se raro. Os dentes sugerem que o Gigantopithecus comia frutas menos nutritivas ricas em ácidos, corroendo os dentes.
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