quinta-feira, 4 de julho de 2013

Tema Astrônomo Amador : Vida na Terra acabará daqui a 2,8 bilhões de anos


O mundo inteiro está condenado. Conforme o sol fica mais e mais quente, maior será a evaporação das águas dos oceanos. A intensa chuva resultante vai remover aos poucos o dióxido de carbono da atmosfera. 
 
Isso significa que todas as plantas vão morrer. Haverá muito pouco CO2 para elas realizarem a fotossíntese. 

Sem as plantas, todos os herbívoros vão morrer. 

Então não haverá alimento para os carnívoros – incluindo nós. 

Nossa espécie morrerá em um planeta árido tão seco que não existirá oceanos, lagos ou rios, à menos, claro, se colonizarmos um mundo habitável fora do sistema solar. 

“Uma combinação de mudanças ambientais lentas e rápidas resultará na extinção de todas as espécies na Terra, com os últimos habitantes desaparecendo dentro de 2.8 bilhões anos a partir de agora,” prevê o cientista O’Malley-James. 

Ele diz que nós temos cerca de 2 bilhões anos restantes antes dos oceanos evaporarem deixando para trás uma paisagem de dunas de areia ressecadas – um ambiente semelhante a Marte. Os últimos vestígios de vida na Terra serão recuados aos poucos reservatórios de água deixados em nosso planeta. 

Como é bem conhecido na teoria de evolução estelar, o sol vai permanecer estável nos próximos bilhões de anos, mas tornará-se cada vez mais brilhante e mais quente. 

“O futuro da Terra será muito hostil à vida neste ponto.”, diz O’Malley-James. “Todos os seres vivos necessitam de água em estado líquido, portanto, qualquer vida restante será restrita a bolsões de água líquida, talvez em altitudes mais baixas (como acontece com os lagos em Titã, talvez) ou em cavernas. Esta vida terá que lidar com temperaturas elevadas e radiação ultravioleta intensa. “ 

Esta previsão sombria é preocupante porque tem havido uma série de notícias sobre a descoberta de planetas do tamanho da Terra nas zonas habitáveis em torno de outras estrelas, mas pouco se sabe sobre o estágio de evolução da estrela hospedeira desses planetas. 

Embora o sol queime combustível como uma estrela de sequência principal por 10 bilhões de anos, a janela para o avanço de vida na Terra é de cerca de 25% de toda a vida do sol, de acordo com este último modelo.

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