A Volkswagen revelou nesta quinta-feira (7) a versão mais potente da história do Fusca. Pintado de amarelo e preto e calçando imponentes rodas de 19 polegadas, o Beetle GSR estreou no Salão de Chicago, nos Estados Unidos, coberto por uma “aura” de nostalgia.
Há exatas quatro décadas (no ano de 1973) a montadora alemã lançava a mesma variante esportiva para o Fusquinha de primeira geração.
A sigla GSR — de Gelb Schwarzer Renner, algo como “Velocista Amarelo e Preto” — batizou a versão mais poderosa do Fusca 1973. Sua produção foi limitada a 3.500 unidades, mesmo número de modelos que a Volkswagen produzirá do Novo Fusca GSR.
Essa ligação entre o velho e o novo VW Fusca, no entanto, é restrita ao nome e ao design. Isso porque, quando chegar às estrangeiras no segundo semestre desse ano, o Fusca GSR terá preço salgado: cerca de R$ 81.900 (US$ 40.700)Essa ligação entre o velho e o novo VW Fusca, no entanto, é restrita ao nome e ao design. Isso porque, quando chegar às estrangeiras no segundo semestre desse ano, o Fusca GSR terá preço salgado: cerca de R$ 81.900 (US$ 40.700).
A mecânica também é incomparavelmente mais poderosa que a do passado — o que, de certa forma, compensa a cifra pedida na série especial. O Novo Fusca GSR usa a versão mais potente do motor 2.0 TSI, que combina injeção direta de gasolina, comando variável de válvulas e turbocompressor para gerar fortes 210 cv.
O gerenciamento do motor 2.0 TSI é feito pelo moderno câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas — mesma transmissão das versões "normais". Para ficar clara a distância, o Fusquinha GSR 1973 oferecia “apenas” 50 cv de força.
O maior “apetite” do Novo Fusca GSR em relação a seu antecessor dos anos 70 também fica explícito nos números da fábrica alemã. Bastam 7,3 segundos para acelerar de zero aos 100 km/h, e a máxima é de elevados 239 km/h.
As rodas de liga leve de 19 polegadas e a grande "asa" na traseira realçam a esportividade do Novo Fusca GSR. Mas o principal destaque do modelo é a pintura bicolor, que combina amarelo (na carroceira) e preto (capô, teto e tampa traseira).
Imponente por fora, o Novo Fusca GSR também impressiona por dentro. Modelo traz peças com acabamento metalizado e volante em couro e bancos parcialmente cobertos com pele camurçada, com costuras amarelas pespontadas.
Painel mantém estilo das demais versões do Novo Fusca, com quadro de instrumentos formado por três relógios e uma telinha de LCD, outros três relógios no topo do console (para temperatura do motor, cronômetro e pressão do turbo) e a tela sensível ao toque (do sistema multimídia) integrada ao painel.
Versão GSR é baseada no Novo Fusca R-Line, porém limitada a 3.500 unidades — numeração é indicada em uma plaquinha fixada na base do volante.
Assim como a carroceria, os bancos do Novo Fusca GSR também são bicolores (combinam branco e cinca). Apoios laterais pronunciados dos assentos dianteiros indicam: há diversão!
Apesar do preço elevado (quase R$ 82.000 nos EUA), o Novo Fusca GSR foi pensado para acelerar — e dispensar certos luxos. Ajustes dos bancos, por exemplo, são manuais.
Sigla GSR também aparece destacada nas soleiras das portas.
Um dos pontos altos do Novo Fusca GSR é o torque máximo de 28,5 kgfm liberado logo aos 1.700 rpm. Energia livre em baixos giros deixa reações ao pedal do acelerador ainda mais imediatas e fortes.
E a Volkswagen garante: apesar do desempenho forte, o consumo do Novo Fusca GSR é de bons 13,7 km/l. Por enquanto, a montadora não comentou sobre a possibilidade de a versão vir importada ao Brasil. O novo VW Fusca é produzido no México.
FONTE: R7
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