A mítica que envolve o cangaço teve seu primeiro capítulo publicado em "Cangaceiros do Nordeste", um livro raro editado originalmente em 1929 pelo paraibano Pedro Baptista. De lá para cá, seu conteúdo ficou perdido no tempo e a publicação não figura como fonte bibliográfica em boa parte das pesquisas e estudos sobre o tema. No encalço de uma época que antecede o próprio Virgolino 'Lampião' Ferreira da Silva, o mais famoso dos cangaceiros, esta obra pioneira ressalta os nomes como Padre Veras, José Antônio, cabeleira, José Félix Mari, Liberato e o potiguar de Patu Jesuíno Brilhante - personagens que, assim como Lampião, marcaram com sangue e pólvora municípios espalhados pelo interior do Nordeste.
O relançamento do livro é uma inciativa da Sebo Vermelho Edições, e o título número 337 da Coleção João Nicodemos de Lima chega às mãos do público nesta quarta-feira na sede do sebo (Av. Rio Branco, 705 - Centro), das 10h às 17h. A edição fac-símile custa R$ 35. "Conheci 'Cangaceiros do Nordeste' através de um amigo de Cajazeiras (PB), o professor e pesquisador Francisco Pereira de Lima, que me falou sobre o pioneirismo de Pedro Baptista (1876-1937)", disse o sebista e editor Abimael Silva, que seguiu as coordenadas do amigo e conseguiu uma cópia no Rio de Janeiro. "O livro é uma raridade e há três anos passou a ser de domínio público", ressaltou.
Abimael ainda pretende lançar "Cangaceiros do Nordeste" na Paraíba (João Pessoa e Cajazeiras), Pernambuco e Sergipe, principais cenários do cangaço. "A publicação de Baptista é fundamental para acompanhar a cronologia do cangaço, indo de 1724 até o começo do século 20 ", adianta Silva. As 279 páginas do livro circulam pela Paraíba, Pernambuco, Piauí, Ceará, e Rio Grande do Norte.
Na obra do paraibano, o RN é citado em diversas passagens quando a história percorre cidades como Martins, Portalegre, Pau dos Ferros, Caicó, São João do Sabugi, Jardim do Seridó, Serra Negra e Patu, onde o cangaceiro Liberato, procurado pela justiça pernambucana nos idos dos anos 1870, se entoca no sertão com a guarita de sob a guarita de Brilhante.
Serviço
Lançamento "Cangaceiros do Nordeste" (279 páginas, R$ 35), hoje, das 10h às 17h, no Sebo Vermelho - Av. Rio Branco 705, Centro.
Fonte: Tribuna do Norte
O relançamento do livro é uma inciativa da Sebo Vermelho Edições, e o título número 337 da Coleção João Nicodemos de Lima chega às mãos do público nesta quarta-feira na sede do sebo (Av. Rio Branco, 705 - Centro), das 10h às 17h. A edição fac-símile custa R$ 35. "Conheci 'Cangaceiros do Nordeste' através de um amigo de Cajazeiras (PB), o professor e pesquisador Francisco Pereira de Lima, que me falou sobre o pioneirismo de Pedro Baptista (1876-1937)", disse o sebista e editor Abimael Silva, que seguiu as coordenadas do amigo e conseguiu uma cópia no Rio de Janeiro. "O livro é uma raridade e há três anos passou a ser de domínio público", ressaltou.
Abimael ainda pretende lançar "Cangaceiros do Nordeste" na Paraíba (João Pessoa e Cajazeiras), Pernambuco e Sergipe, principais cenários do cangaço. "A publicação de Baptista é fundamental para acompanhar a cronologia do cangaço, indo de 1724 até o começo do século 20 ", adianta Silva. As 279 páginas do livro circulam pela Paraíba, Pernambuco, Piauí, Ceará, e Rio Grande do Norte.
Na obra do paraibano, o RN é citado em diversas passagens quando a história percorre cidades como Martins, Portalegre, Pau dos Ferros, Caicó, São João do Sabugi, Jardim do Seridó, Serra Negra e Patu, onde o cangaceiro Liberato, procurado pela justiça pernambucana nos idos dos anos 1870, se entoca no sertão com a guarita de sob a guarita de Brilhante.
Serviço
Lançamento "Cangaceiros do Nordeste" (279 páginas, R$ 35), hoje, das 10h às 17h, no Sebo Vermelho - Av. Rio Branco 705, Centro.
Fonte: Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário